Sem terminar com todos os receios dos ocidentais e com um persistente bloqueio bancário estadunidense, o Irã faz hoje um balanço otimista do primeiro aniversário do acordo nuclear assinado com seis potências mundiais.
O Vietnã reafirmou nesta quinta-feira (3) sua posição de apoio à paz, estabilidade e desnuclearização na Península Coreana, de acordo com uma fonte oficial que se referiu a acontecimentos relacionados com a região.
A 16 de janeiro de 2016, os EUA e a UE (União Europeia) anunciaram a revogação de uma parte das sanções que há algumas décadas pesavam sobre o Irã. A revogação tornara-se possível depois que a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) atestou que Teerã havia cumprido as obrigações assumidas no acordo em torno do programa nuclear iraniano, assinado em Viena (14 de julho de 2015) entre o Irã e o P5+1 (os cinco permanentes do CSNU mais a Alemanha).
Por Amaury Porto de Oliveira*
O Irã e o grupo G5+1 (EUA, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha) chegaram nesta quinta-feira (2) a um acordo de “parâmetros-chave” para o programa nuclear do país persa. Após o anúncio, o presidente norte-americano, Barack Obama, classificou o acordo de "histórico".
O líder da Revolução Islâmica do Irã, aiatolá Seyed Ali Khamenei, afirmou neste sábado (21) que os Estados Unidos é que necessitam das conversações nucleares com o Irã, ainda que neguem isto.
Os chanceleres do Irã e dos Estados Unidos, Mohammad Javad Zarif e John Kerry realizaram uma nova rodada de conversações na cidade alemã de Munique, dias antes da reunião do grupo de 5 nações (EUA, Reino Unido, Rússia, China e França) mais a Alemanha que pretende estabelecer um acordo para a questão nuclear iraniana.
A próxima 11ª ronda de negociações do sexteto com Teerã sobre “o problema nuclear iraniano” será, pelo visto, realizada em dezembro em Omã. É que nas conversações mais recentes, realizadas em 23 e 24 de novembro em Viena, não se conseguiu um acordo de regularização, sendo necessário continuar o processo negocial até 30 de junho de 2015.
Por Andrei Fedyachin*, na Voz da Rússia
Anos de desencontros, negociações complexas e uma cautelosa aproximação resumem a relação do Irã com as seis potências mundiais a respeito do programa nuclear do país islâmico que, apesar da sua marcada politização, caminha para um desfecho previsivelmente satisfatório.
O Irã reafirmou neste domingo (18) seu desejo de chegar a um acordo final com as seis potências mundiais do Grupo 5+1 (os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha) sobre seu programa nuclear, sem cruzar as "linhas vermelhas" de seus direitos inalienáveis a desenvolver a energia atômica com fins pacíficos.
O regime de Israel é o obstáculo principal para materializar o plano de que o Oriente Médio seja uma região livre de armas nucleares, ressaltou nesta segunda-feira (7) o representante adjunto do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), Qolam Husein Dehqani.
O ministro iraniano do Exterior, Mohamad Yavad Zarif, confia em que o povo persa dê uma resposta contundente às recentes declarações das autoridades estadunidenses na marcha pelo aniversário da Revolução Islâmica, em 11 de fevereiro.
O Irã está cumprindo seus compromissos no marco do acordo de Genebra e cooperando com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), afirmou no domingo (2) o diretor geral desta organização mundial, Yukiya Amano.