Governo argentino decretou três dias de luto nacional
Uma das fundadoras do movimento das Mães da Praça de Maio, na Argentina, Nora Cortiñas, afirmou que o povo argentino já derrotou uma ditadura militar e não vai recuar diante dos retrocesso do governo de Maurício Macri.
Devido às medidas neoliberais de Maurício Macri, a Associação Mães da Praça de Maio retoma nesta sexta-feira (26) as tradicionais “marchas da resistência”. Estas manifestações costumam durar mais de 24 horas.
As Mães da Praça de Maio, associação que reúne mães e familiares de desaparecidos da ditadura militar argentina (1976-1983), realizaram sua 2.000ª marcha semanal na praça de Buenos Aires que lhes dá nome.
A líder das Mães da Praça de Maio, símbolo da luta contra a ditadura argentina precisou resistir, uma vez mais, aos 87 anos. O jui Martinez de Giorgi emitiu um mandado de prisão contra a dirigente de esquerda, e ela prontamente se recusou a atender. “Se quiser, que venham me buscar”. Um mar de gente a apoiou e o governo recuou.
A perseguição contra líderes de esquerda ganha novo impulso na Argentina de Maurício Macri. No marco de 200 dias de detenção injustificada da dirigente indígena Milagro Sala, o juiz Marcelo Martínez de Giorgi ordenou a prisão da presidenta da organização das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini.
A Associação Mães de Praça Maio comemorou o 37º aniversário da primeira reunião feita neste histórico lugar em Buenos Aires, na Argentina. Na ocasião elas reclamavam o aparecimento – com vida ou não – de seus filhos e filhas desaparecidos durante a ditadura militar no país.
Morreu hoje (10) em Itapecerica da Serra (SP) a doméstica Maria da Conceição Ferreira Alves, uma das integrantes do movimento Mães de Maio, mulheres cujos filhos foram assinados por policiais militares em São Paulo e que buscam justiça. Ela tinha 54 anos e lutava contra um câncer.
As Avós da Praça de Maio, organização dedicada à investigação do paradeiro de militantes de esquerda e 500 crianças sequestradas pela ditadura cívico-militar argentina, anunciaram nesta terça-feira (06) que recuperaram a identidade do neto de número 109. A organização irá divulgar detalhes sobre a descoberta nesta quarta-feira (07), na sede das Avós, em Buenos Aires.
A titular das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, afirmou que, após a morte do ditador e genocida argentino, Jorge Rafael Videla, que faleceu na sexta-feira (17), esteve “sufocada com dor, angústia, raiva e tristeza” e “não tinha forças para falar”, mas em seguida sentiu uma explosão no coração e pensou: “Que sorte que tivemos filhos tão valentes!”. Hebe também denunciou os que apoiaram a última ditadura e “hoje rasgam as vestimentas” e “chamam Videla de genocida ou ditador”.
Lá, pelo ano de 1989 estava casado com uma bela pessoa, fascinante artista plástica e filha de um lindo trabalhador peronista, que tinha um apartamentinho da obra social em Mar del Plata, como boa parte da massa trabalhadora de classe média baixa. Já morava eu em Mi Buenos Aires Querido.
Por Raul Fitipaldi
Lucila Ahumada de Inama, uma das líderes do movimento Avós da Praça de Maio – um dos mais ativos da Argentina em defesa dos direitos das vítimas da ditadura -, foi encontrada morta nesta quinta-feira (4) em Buenos Aires. Lucila morreu afogada durante as enchentes que atingem o país desde o último dia 1º.