A secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) nacional, Mônica Custódio festeja a criação de novas secretarias estaduais de Igualdade Racial.
Por Marcos Aurélio Ruy, do portal CTB
“O que é ser mulher preta e gorda nesta sociedade?” perguntou-se em 2003 a rapper Preta Rara, hoje com 31 anos, ex-empregada doméstica que se tornou professora de história e ativista feminista rompendo com o padrão imposto à maioria esmagadora das mulheres negras e pobres. Joyce, nome de nascimento de Preta, faz parte de uma geração protagonista de negras que vivenciou políticas públicas inclusivas no período de 2003 a meados de 2016.
Por Railídia Carvalho
O Mapa da Violência 2015 constatou que entre os anos de 2003 e 2013, o assassinato de mulheres negras aumentou 54,2% no Brasil. “O fato mostra a necessidade de se fazer o recorte racial até nas comemorações do 8 de março (Dia Internacional da Mulher)”, afirma Mônica Custódio, secretária da Igualdade Racial da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
O anúncio em maio de uma equipe de primeiro escalão da esfera federal sem negros e mulheres sinalizou o retrocesso simbólico inaugurado pelo presidente Michel Temer. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55 que congela por 20 anos despesas públicas, entre elas os recursos para a educação, concretizou o ataque às políticas de inclusão. As cotas para negros estão na mira do golpe e podem ser desfiguradas em caso de aprovação da PEC 55.
Por Railídia Carvalho
A marcha do Orgulho Crespo aconteceu neste sábado em Curitiba (PR) com a presença de centenas de manifestantes de diversas gerações. A iniciativa foi criada para valorizar a estética afrobrasileira e reafirmar a identidade e a resistência da cultura negra. A manifestação foi realizada na praça Santos Andrade na capital paranaense. È a primeira vez que a marcha, que começou em São Paulo, acontece em Curitiba. Atrações de música, dança e poesia integraram a iniciativa.
Vamos deixar a ilusão da democracia racial de lado e encarar nossa sociedade como ela é: cheia de separações baseadas em gênero, classe social e raça. Pessoas brancas convivem, em sua maioria, com pessoas brancas.
Por Carol Patrocinio, do Ondda
O secretário-adjunto da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da cidade de São Paulo (SMPIR), Elizeu Soares Lopes, afirmou que o candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB, João Dória, desconhece “a dura realidade enfrentada pela população mais pobre de São Paulo”. Ele se referiu às declarações de Dória ao jornal O Estado de São Paulo quando o candidato afirmou que, em eventual governo tucano, a SMPIR vai perder o status de secretaria.
Em virtude de agenda previamente definida, o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, comunica que o vice-presidente Nivaldo Santana assumirá interinamente a presidência da central de 25 a 29 de julho. Neste período, Santana responderá pela central e representará a CTB na plenária nacional das centrais sindicais que acontece na terça-feira (26), em São Paulo.
Em virtude de agenda previamente definida, o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, comunica que o vice-presidente Nivaldo Santana assumirá interinamente a presidência da central de 25 a 29 de julho. Neste período, Santana responderá pela central e representará a CTB na plenária nacional das centrais sindicais que acontece na terça-feira (26), em São Paulo.
A União Brasileira de Mulheres (UBM) emitiu uma nota lamentando o falecimento de Luiza Bairros. Famosa pelo histórico de engajamento, ela ocupou o cargo de Ministra da SEPPIR – Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, durante o período de 2011 a 2014. "Temos uma imensa gratidão pela sua contribuição na emancipação e empoderamento das Mulheres Negras, das mulheres de todas as etnias em sua ampla diversidade e pluralidade", afirma a nota.
A União de Negros pela Igualdade (Unegro) de Pernambuco elegeu nesta segunda-feira (20) a nova direção. Foram eleitos, o professor Wellington Lima Lustosa, presidente, e Fabiana Maria, vice-presidenta, que vão conduzir a entidade, junto com os demais membros dirigentes, "firmes e convictos na luta pela igualdade racial e na resistência às políticas conservadoras e atrasadas".
"É uma vitória muito grande. É um reconhecimento da mulher negra na minha pessoa. Então, eu falo que essa medalha não é só minha, é dessa geração que, com mais oportunidades, tem conquistado o acesso a direitos e a políticas públicas ao largo desses últimos 12 anos." Luana , que trabalhou dos 13 aos 18 anos como empregada doméstica, é hoje professora de História. Ao lado de desembargadores, médicos, empresários, ela recebeu a maior honraria do estado de Minas Gerais, a medalha inconfidência.