Carteira Verde Amarela reduz alíquota do FGTS e da contribuição previdenciária sob o argumento de estimular a contratação de pessoas mais jovens ou com mais de 50 anos
As reformas pretendidas por Paulo Guedes, em especial a trabalhista, configuram uma inovação retrógrada.
“Todas essas reformas, e a maneira como são propostas, não vão chegar a lugar nenhum. Não têm nada a ver com a recuperar o crescimento”, disse o economista em entrevista.
A revogação da Medida Provisória (MPV) 905 pela MPV 955, editada em 20 de abril de 2020 – supostamente para abrir caminho para a edição de nova MPV sobre o mesmo tema da MPV revogada – criou uma celeuma enorme nos meios políticos e jurídicos.
Sob a falsa ideia de melhorar as relações de trabalho, ampliar emprego e competitividade, a medida cria 2 segmentos de trabalhadores formais com direitos distintos e deprime os rendimentos do trabalho sem solucionar a informalidade. No contexto da pandemia, seus efeitos serão ainda mais graves.
A imprensa é implacável; em editorial o “Washington Post” (EUA) dá a Bolsonaro a vexatória classificação de pior chefe de Estado no planeta. E as notícias da semana confirmam: ele, que não aceita o confinamento para combater o coronavírus, fomenta a desarmonia, bate de frente com os demais poderes da República, atrasa o pagamento do socorro aos necessitados, insiste em medidas ultra-liberais – na contramão do que os demais governantes fazem – e, acima de tudo, no coração da crise, demite o comandante da luta anti-crise no Brasil e o substitui por outro ministro da Saúde mais afinado com sua idéia de que o vírus está indo embora! A repercussão popular é inevitável, e sua aprovação nas pesquisas de opinião despenca – 72% das pessoas aprovam as medidas de isolamento contra o coronavírus.
Senadores alegaram estão reunidos para discutir questões sobre a pandemia do coronavírus – e a MP nada tem a ver com o assunto
Governo Bolsonaro retorna a carga contra os cidadãos e tenta retirar direitos trabalhistas por meio da MP 905.