O crédito é o julgamento que a Economia Política realiza sobre a moralidade de um homem. (…)[ele] calcula o valor monetário não em dinheiro, mas em carne e coração humanos” (Marx, “Cadernos de Paris, 1844). [1]
(III) Minsky e a derrota dos bancos centrais
Nos argumentos para essa série de artigos acerca das razões dos impasses extremos do capitalismo vivente da crise sistêmica atual, associamos também o da “decomposição da economia política neoclássica”.
A. Sérgio Barroso
Marx e o capital fictício
“Um otário vê exemplos isolados de aplicação de golpes virtuais…(…) Infelizmente, muitos de nós fomos otários – inclusive Arkeloff e eu”, R. Shiller, junto com Akerlof prêmio Nobel de economia [1]
Nessa série de cinco artigos retomaremos a discussão sobre a grande crise capitalista atual, incidências e horizontes. Buscando visualizar melhor o que consideramos seus impasses sistêmicos extremos.
Enfim, infindáveis meses de conspirata antipovo, a aliança do consórcio oposicionista (mídia golpista+ sistema financeiro internacional+ FHC e PSDB et caterva) aninhou-se no editorial de domingo (139) da Folha de S. Paulo.
As últimas pessoas em cuja avaliação deveríamos confiar são os analistas da Standard & Poor's" (Paul Krugman, 2011).
“Cresce o consumo e as mortes por consumo de heroína nos EUA” (Wall Street Journal, 05/02/2014). “Vício em heroína cresce nos EUA, segundo os Centros de Controle de Doenças” (EFE/UOL, 07/07/2015).
As pressões estratégicas e sistemáticas da oligarquia financeira internacional contra a política externa fundamentalmente altiva e independente, praticada por Brasil Rússia, China, a Índia, a África do Sul (Brics) não só se alastram como ganham nova dimensão.
O portentoso, premiado e já referido estudo “A formação do império americano”, [1] do insigne patriota brasileiro Luiz Alberto Moniz Bandeira, deveria ter sido objeto de análise obrigatória da parte do marxista Perry Anderson, agora ex-neófito em política externa do imperialismo. Como comentamos, o historiador britânico ousou escrever um lamentável epitáfio da dialética ao congelar a decadência imperialista dos EUA emborcando numa análise dita também “diletante”. [2]
“O que não podemos fazer, contudo, é bater em retirada”. (…). Mas a verdade – e os melhores dados econômicos parecem confirmá-la – é que houve uma certa erosão da base industrial na época” (Obama, 28/04/2015).[1]
O Secretário Assistente do Tesouro do governo Reagan, Paul Craig Roberts tem insistido sistematicamente sobre o que chama de passagem ao “subdesenvolvimento” dos Estados Unidos da América. Analisa o economista – como inúmeros pesquisadores – que o transportar da manufatura da grande empresa americana especialmente à Ásia (“outsourcing”) acelerou fortemente o fenômeno da desindustrialização do país.
O formidável, corajoso e impactante artigo do jornalista britânico John Pilger, “Por que a ascensão do fascismo é de novo a questão” [1] reforça as contribuições mais recentes de intelectuais e militantes marxistas que passaram a alertar sobre a ascensão de correntes e partidos neofascistas. Ademais de pouco assinalada transmutação do termo fascismo e seus signos.