Nos debates sobre a tática durante o III Congresso da Internacional Comunista, Lênin [1] ataca duramente as teses encabeçadas pelo italiano Umberto Terracini. Na medida em que este propunha também substituir “princípios” por “objetivos”, Lênin o identifica com as concepções anarquistas, acrescentando que os objetivos até poderiam convergir comunistas e eles, mas quanto aos princípios “nunca. Muito obrigado, não iremos nisso! ”, exclama ele.
É bem sabido que o grande Vladimir Lênin foi estudioso de Carl Clausewitz, um formidável discípulo moderno de Napoleão Bonaparte.
No artigo anterior repassamos informes (pessimistas) dos principais organismos “multilaterais” a serviço do sistema monetário internacional atual, comandado ainda pelo dólar imperialista dos EUA, quanto à retomada concreta da economia mundial, sufocada em crise devastadora desde 2007-8.
Segundo o último relatório da OCDE, a economia mundial “se manteve numa fase de baixo crescimento decepcionante que afetará as expectativas e tenderá como consequência um debilitamento do comércio, do investimento, a produtividade e os salários”.
A coluna de hoje de Jânio de Freitas, membro do Conselho Editorial, da Folha de São Paulo, (“Moraes mostra que governo tenta influenciar Lava Jato”, (29/09/2016) contém a seguinte pérola, formatada em advertência, na parte final de seu texto:
A coluna de hoje de Jânio de Freitas, membro do Conselho Editorial, da Folha de São Paulo, (“Moraes mostra que governo tenta influenciar Lava Jato”, 29/09/2016) contém a seguinte pérola, formatada em advertência, na parte final de seu texto:
“O endividamento do Estado era, pelo contrário, o interesse direto da fração da burguesia que dominava e legislava através das Câmaras. O déficit do Estado, esse era o verdadeiro objeto da sua especulação e a fonte principal do seu enriquecimento”. (Marx, “As lutas de classes em França de 1848 a 1850”). [1]
Absolutamente despretensiosa, esta nota visa apenas registrar e lamentar o falecimento do francês Gilles Gaston-Granger, um epistemólogo e filósofo da ciência excepcional.
Um articulista graúdo do The New York Times – correspondente econômico sênior do jornal e escritor – acaba de descobrir a pólvora. Sua pesquisa revelou que a economia mundial está “em marcha lenta”. Segundo concluiu Neil Irwin, esse crescimento lento “ocorre há 15 anos”. Ou seja, ele não se contentou com a violenta queda que atingiu em cheio o centro do capitalismo e que passou a ocorrer a partir de 2007-8; esticou a corda. [1]
O texto que segue se refere à exposição que fizemos no IV Seminário Nacional de Estudos Avançados, da Escola Nacional de Quadros João Amazonas (PCdoB), em julho último.¹
“Decerto que um defensor da revolução proletária pode concluir compromissos ou acordos com capitalistas. Tudo depende de que espécie de acordo se conclui e sob quais circunstâncias” (Lênin, “Sobre os compromissos”, março-abril de 1920).
Londres, a região mais avançada do capitalismo britânico votou pela permanência na UE (60% a 40%), mesmo caminho seguido por uma maioria expressiva de praticamente 2/3 da juventude do país.