O golpe de Estado na Bolívia alinha-se na tipologia do que passou a ser conceituado como “guerra híbrida” [1] – e dá lugar a um banho de sangue. É que, na teoria que a sustenta, a mistura ou passagem das chamadas “revoluções coloridas” à “guerra não convencional” confluem de uma estratégia unificada à “guerra híbrida”.
“Mundo não está preparado para crise, diz ex-economista-chefe [Olivier Blanchard] do FMI” (F. de São Paulo, 19/02/2017). [1]
O 6o. colóquio realizado pela Fundação Maurício Grabois, na sede do PCdoB, em São Paulo, no dia 23 de julho, terça-feira, perguntou: A grande crise de 2007-2008 foi superada? Abaixo segue uma resenha feita pelo jornalista Cézar Xavier dos meus comentários às falas dos economistas e estudiosos Nilson Araújo, Renildo Souza e Lécio Morais.
Considero o Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães – dileto amigo e mestre –definitivamente instalado na galeria dos grandes brasileiros.
“Enfim, no comércio do mundo, seja áspero assim como o judeu, e baixo como ele: faça pelo poder tudo o que ele faz por dinheiro. E também: preocupe-se com o homem em desgraça tanto quanto como se ele nunca tivesse existido. Sabe por que deve se comportar assim?… Você quer dominar o mundo, não quer?” (“Adeus as ilusões”, H. BALZAC, Cap. “Aula de história para o uso de ambiciosos, por um discípulo de Maquiavel”).
"Em contrapartida, as revoluções proletárias, como as do século XIX, criticam-se constantemente a si próprias… voltam ao que parecia terminado, para começar de novo…” (Marx, O 18 Brumário de Louis Bonaparte).
“Visto que nossos inimigos observam curiosamente nossas ações, é necessário que estejamos atentos a nós mesmos, e essa vigilância transforma-se insensivelmente em hábito de virtude. A emulação é uma contenção moral” (Plutarco, “Como tirar proveito de seus inimigos”). [1]
Neste 5 de maio o mundo, necessariamente, terá que relembrar de uma ou de outra maneira os 200 anos do nascimento de Karl Heinrich Marx. Em verdade já se vem recordando, sempre com diversos “olhares” [1].
Trata-se de demagogia sem desfaçatez a comemoração do “crescimento” trimestral de 0,1% do PIB (Produto Interno Bruto), da economia brasileira, pelo governo Temer. Assim como pela mídia irresponsável que o apoia e os apologistas do mercado. Aliás, ontem [3] mesmo o jornal Valor Econômico, estampava que “analistas” previam uma alta de 0,3% dessa variável econômica.
Violência inaudita, novo espraiamento da pobreza, ampliação das desigualdades e desnacionalização acelerada da economia são as tragédias disruptivas que estão sendo impulsionados pelo golpe parlamentar-jurídico/policial-midiático.