Enquanto consideram enviar armamentos sofisticados à Ucrânia, em seu trajeto recente de golpe, operação militar contra o leste e ascensão alarmante do fascismo, os EUA e a Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) seguem declarando o retorno à Guerra Fria.
Um profícuo debate sobre a situação dos refugiados palestinos inaugurou no sábado (24) a exposição histórica da Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalhos para os Refugiados da Palestina (UNRWA), no Centro Cultural São Paulo (CCSP). A exposição, que ficará instalada até 15 de março, é composta por 40 fotografias e cinco curtas-metragens que gravaram momentos trágicos do contínuo massacre e da expulsão dos palestinos.
Para o historiador Lewis Gould, o ritual de discurso do presidente dos Estados Unidos sobre o “Estado da União”, que já tem mais de dois séculos de tradição, deve ser abolido. Segundo Gould, “o que começou como uma avaliação anual da condição nacional deteriorou-se em um momento frívolo de teatro político e de campanha contínua.”
Para não ignorar o já vasto debate sobre a tragédia dos ataques à revista Charlie Hebdo e ao mercado judaico em Paris, na semana passada, aqui vai um conjunto de pensamentos sobre as falas que se seguiram, o espetáculo montado na mídia e pelos líderes das potências mundiais e o roubo da cena pelo primeiro-ministro de Israel.
Uma legislação recentemente aprovada no Congresso dos Estados Unidos, que começa o ano dominado pelos republicanos, proíbe o repasse de ajuda financeira (US$ 400 milhões anuais, ou R$ 1,09 bilhão) à Autoridade Nacional Palestina (ANP) caso conseguisse aderir ao Tribunal Penal Internacional (TPI).
O novo relatório do Instituto Internacional de Pesquisa sobre a Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês) organiza uma lista dos 100 maiores produtores de armas e prestadores de serviços militares em todo o mundo. Em 2013, suas vendas totalizaram US$ 402 bilhões (R$ 1,064 trilhões). A soma de 2013 é 45,5% maior do que aquela dedicada ao setor militar em 2002, em termos reais.