O Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês) lançou nesta segunda-feira (13) dados que esclarecem a atual tendência mundial dos arsenais nucleares. Apesar da tímida redução no número dessas armas de destruição em massa, os crescentes gastos com a modernização dos arsenais, principalmente pela potência imperialista por excelência, os Estados Unidos, mantêm ou elevam o nível da ameaça a todo o planeta.
Diante do ultraje e do despojo de milhões de brasileiras e brasileiros de seus votos e do projeto de governo, atuação internacional e futuro nacional que elegeram, o Ministério das Relações Exteriores, tomado pelo tucano José Serra, a convite de Michel Temer, emitiu uma nota nesta sexta-feira (13) para condenar aqueles que manifestaram sua solidariedade com a nossa luta contra o golpe. Inaugura-se assim a ignomínia de uma reviravolta em nossa diplomacia.
O mais recente relatório do Instituto Internacional de Estocolmo de Pesquisas para a Paz (Sipri) confirma que a tendência de aumento dos gastos militares mundiais voltou a se verificar em 2015. Aproximadamente 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) de todo o planeta foi investido no setor, ou seja quase US$ 1,7 trilhões (R$ 6 trilhões, na conversão atual).
Diversos movimentos sociais mobilizados pela democracia têm se manifestado mundo afora contra a tentativa de golpe no Brasil, deflagrada pelos setores mais conservadores e reacionários do país. Na mobilização, deve-se ressaltar cada vez mais a participação do capital financeiro nacional e internacional e do imperialismo, refletindo o caráter também internacional da intentona golpista.
Apenas nesta semana, ao menos três atentados terroristas tomaram os noticiários internacionais, uns com mais destaque, outros com menos. No Iraque, no Paquistão e na Bélgica, quase 200 pessoas foram mortas por grupos que usam esta tática brutal para espalhar o temor da morte repentina.
No início do século XX, Lorde Balfour, chanceler do Reino Unido, proclamava: “As grandes potências estão comprometidas com o sionismo. E o sionismo, seja ele correto ou errado, bom ou ruim, tem raízes em tradições de eras, em necessidades atuais, em esperanças futuras, de importância muito mais profunda do que os desejos e preconceitos dos 700 mil árabes que agora habitam a antiga terra”.
O presidente dos Estados Unidos, a potência imperialista cuja hegemonia é cada vez mais contestada, fez seu último discurso sobre o “Estado da União” nesta terça-feira (12). Ainda assim, Barack Obama tocou nas suas prioridades e propostas para o futuro, evitando o tom de despedida e apresentando uma política externa bastante diferente daquela na realidade.
As várias análises sobre os brutais atentados contra a capital francesa, com seu glamour ofuscado pelo massacre de 129 seres humanos e o terror instaurado, são necessárias e decididamente diversas. Desde a reação securitária do presidente François Hollande ao drama coberto pela mídia no local, o discurso mobilizador e aglutinador sobre o terrorismo deixa pouco espaço para a reflexão sobre o trajeto que nos trouxe até aqui e as próximas vítimas da reação.
Clássico da crítica ao colonialismo e à configuração do mundo pelo pensamento hegemônico “ocidental”, o livro de Edward Said, "Orientalismo", volta à tona numa ação inusitada e contestatória. Na década de 1970, Said abordou o movimento colonialista na construção da "ideia" de "Oriente" – que é "outro", diverso. Mais recentemente, um grupo de artistas resolveu aproveitar uma oportunidade para contestar a representação do árabe, ou do Islã, "intervindo" numa série de televisão estadunidense.
O Brasil voltou a tomar uma posição clara na questão palestina: rechaça a nomeação de Dani Dayan, ex-líder de uma espécie de super-prefeitura das colônias ilegais israelenses na Palestina, como embaixador de Israel para o Brasil. A liderança sionista reage à pressão internacional cada vez mais contundente contra a ocupação da Palestina com a sua reafirmação na política global.
A espiral decadente na tragédia humanitária e global que a mídia convencional escolheu denominar “crise migratória” é composta de muitos matizes e responsáveis deliberadamente postos à sombra.
Enquanto diversos movimentos sociais lutam contra a militarização do planeta, com foco na abolição das armas nucleares, na eliminação das bases militares estrangeiras e no fim do uso de veículos aéreos não tripulados (drones), novos desafios continuam surgindo. Quando os líderes das potências imperialistas simulam comprometimento com a redução da guerra, frequentemente agem no sentido contrário.