Apesar do potencial de promover uma visão não eurocêntrica, o novo mapa-múndi do IBGE ignora a luta pela autodeterminação do povo saarauí e as resoluções da ONU.
Atualmente, países como Itália, Holanda e Bélgica, entre outros, abrigam dezenas de ogivas que o secretário-geral da OTAN recentemente garantiu estarem prontas para o uso.
Em uma visita à casa da senhora Metta Moustafa em Shatila, o super-lotado campo de refugiados palestinos em Beirute, no […]
O governo Bolsonaro entrega de bandeja a entrada do Brasil no grupo de membros parceiros da Otan na América Latina, reforçando a influência do bloco liderado pelos EUA na região
Trata-se de uma guerra total de Israel contra o povo palestino que se sustenta na ocupação, anexação e colonização de cada vez mais porções do seu território desde o primeiro dia do Estado e desde antes dele, há pelo menos um século.
“A destituição palestina e a criação de condições socioeconômicas insustentáveis foi e continua sendo a chave da política demográfica racista que continua sendo implementada, a partir de 1948, pelos sucessivos governos de Israel.”
Um passo importante para que o Tribunal Penal Internacional (TPI) investigue as denúncias de crimes de guerra e crimes contra a humanidade perpetrados por Israel na Palestina, acumulando há vários anos no escritório de sucessivos promotores, está dado: a admissão da jurisdição da Corte. Que a questão é eminentemente política é evidente. Como dizem palestinos engajados na defesa da sua causa no âmbito jurídico, não é o TPI quem vai libertar a Palestina, mas a corte pode cumprir sua promessa fundadora ao responsabilizar os seus algozes.
Passados quatro anos de um estrondoso governo de Donald Trump, o tom polido e a etiqueta liberal de Joe Biden não iludem. No país, a expectativa de parte da esquerda estadunidense é a de melhoria das condições para a luta, embora a já histórica invasão do Capitólio por trumpistas seja um sintoma da conjuntura política, em que recuos e continuidades são parte da dinâmica. O mesmo se espera no plano internacional.
Territórios anexados por Israel e Marrocos agravam luta por libertação nacional na Palestina e no Saara Ocidental. Apoio ilegítimo de Trump terá consequências para duas das questões mais proteladas no cenário internacional e que podem se ver numa reviravolta.
Os palestinos celebram o 20º aniversário de um levante de tal impacto que ficou cravado na história da resistência à ocupação e colonização sionista como a Segunda Intifada. Ao menos desde a ocupação britânica da região, no início do século 20, revoltas atrás de revoltas narram a história da insubmissão na Palestina. Hoje, este aniversário parece anunciar um ponto de viragem cujo desfecho está em disputa.
A história da ONU é uma de moderadas concessões por parte das potências ocidentais e de árduas lutas dos povos, que tanto mais conquistaram. Esta é a história que deveria ser homenageada.
Pode levar anos a ratificação do Acordo de Associação Estratégica entre Mercosul —Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com a Venezuela suspensa — e uma União Europeia de 28 estados membros —inclusive parte dos mais industrializados— mas o compromisso com a sua assinatura, recém-anunciado, reforçou a análise da condição dos países latino-americanos no sistema internacional. Agricultores europeus também preveem impactos negativos e resistem, o que igualmente cobra exame.