Pertenço a uma geração – a dos anos 60 – que conviveu com a idéia de revolução. É verdade que, de acordo com a pessoa ou o grupo, alterava-se o entendimento sobre a natureza e o alcance dessa revolução. Política para alguns, cultural ou meramente comportamental para outros.
O Presidente Lula, desde que assumiu o governo, em janeiro de 2003, vem se empenhando pessoalmente – diria mais, obstinadamente – em fortalecer a auto-estima do brasileiro e sua crença no Brasil. Nada mais apropriado num país que precisa acreditar em si próprio, sobretudo nas enormes potencialidades do seu povo, para enfrentar os desafios que tem pela frente.
Há 60 anos, em 1º de outubro de 1949, Mao Tsé-tung proclamou a República Popular da China. Na praça Tiananmen, a praça da Paz Celestial, em Pequim, proferiu diante de milhares de chineses – e para o mundo – a frase que se imortalizou: “A China não está mais à venda”.
A proposta do PCdoB para o Brasil, objeto de debates no 12o Congresso do partido, que está em curso, traz o duplo mérito de reafirmar o rumo socialista e aprofundar o que o partido entende como o caminho a seguir desde já. “O fortalecimento da Nação é o caminho, o socialismo é o rumo”, proclama o Programa Socialista para o Brasil que, com alterações eventuais, mas não essenciais, sairá da plenária final do congresso, de cinco a oito de novembro, em São Paulo.
Em 30 de abril de 1975 as tropas da Frente de Libertação Nacional do Vietnã irromperam em Saigon, expulsando os invasores norte-americanos do então Vietnã do Sul. Ho Cho Minh não estava presente.