Não sou petista, votei no Lula, na Dilma e fui às ruas na sexta-feira. Não foi a primeira vez que fui a uma manifestação, e lutarei para que não seja a última, porque na democracia podemos fazer manifestações.
Quando eu tinha 22 anos tive uma trombose venosa profunda e quase tive que amputar minha perna esquerda. Hoje eu poderia ser uma pessoa com mobilidade reduzida e não gostaria de ser tratada como uma pessoa "com defeito" ou "aberração". Porque no fim das contas, todos nós amamos, sofremos, é a existência cheia de significados o que nos torna humanos.
Pensar uma revolução através da educação é tolice ou inocência*. A esperança de outro mundo possível não é uma ilusão, mas é preciso ater-se ao fato de que a escola é pouco permeável às mudanças externas, isto é, refratária às propostas que não dialoguem com os anseios de sua comunidade ou partam dela.
Iniciei minha militância juvenil da década de 1990, período em que a juventude brasileira detonou um presidente e não conseguindo destituir outro, teve que resistir e construir alternativas ao projeto neoliberal. Fiz parte da segunda geração e acompanhei os debates conceituais (e pragmáticos) sobre juventude, protagonismo juvenil e políticas públicas de/para/com juventude (PPJ).