É comum governos recém empossados consumirem os 6 primeiros meses fazendo propaganda e atribuindo todas as mazelas possíveis ao seu antecessor, mesmo quando este é um aliado e, no extremo, até mesmo quando o empossado, não raro, está sucedendo a si próprio. Bolsonaro não foge à regra, pelo contrário, amplia esse exercício.
Qualquer pessoa racional sabe que “nada é eterno”, mas, talvez, pareça precipitado falar em “brasil contra Bolsonaro” quando seu governo acaba de tomar posse com 57 milhões de votos. Mas essa assertiva não é apenas pelo fato de que seus 57 milhões de votos representam somente 39% do eleitorado nacional e hoje mais de 60% da população é contra as suas principais bandeiras.
E essa violência não será apenas contra seus adversários, como eles, aliás, fazem questão de enfatizar. Ela será principalmente contra o povo, em particular contra seus direitos, como acaba de ser demonstrado com a redução do já minguado salário mínimo pelo 3º ano consecutivo.
A edição de uma Medida Provisória permitindo que os estrangeiros tomem conta de nosso espaço aéreo revela o quanto o governo Temer está sintonizado com a política a ser adotada por Bolsonaro a partir de janeiro de 2019.
Um ato solene, realizado em São Paulo no dia 02 de dezembro de 2018, oficializou a incorporação do Partido Pátria Livre (PPL) ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e assegurou o funcionamento pleno de ambas as organizações.
Uma análise, mesmo que superficial, sobre as “ideias” e posicionamentos dos principais articuladores do novo governo liderado por Bolsonaro nos leva a concluir que estamos diante de um conflito civilizacional.
Alguns ganham eleições travestidos do que nunca foram e, às vezes, se leva meses, mesmo anos, para que se perceba a farsa da qual se foi vítima. O futuro governo Moro-Bolsonaro, nem precisou tomar posse para que suas contradições fossem escancaradas.
No próximo domingo, 28 de outubro, escolheremos mais do que um presidente da república. Escolheremos um modo de vida para o país e as nossas vidas.
Como é sabido, a direita brasileira, monitorada pela CIA americana, promoveu um golpe não apenas para depor a presidenta Dilma Rousseff mas, principalmente, para interromper o projeto político que estava sendo executado, especialmente a política de inclusão social e de reafirmação de nossa soberania.
A frase “a ciência é neutra, o cientista não”, atribuída ao cientista francês Louis Pasteur, nunca foi tão validada como nos tempos atuais, especialmente depois que a França sagrou-se bicampeã do mundo a partir de dois gols originados por uma falta inexistente e um pênalti duvidoso.
Com o rompimento da sociedade dos clãs, desaparecia a sociedade em que os “bens materiais” eram de uso coletivo e se estabelecia a propriedade privada dos “meios de produção”. Surgia, assim, a necessidade do estado como instrumento para assegurar esses privilégios a classe dominante estabelecida em cada período histórico.
O município de Manaus acaba de ganhar duas unidades básicas de saúde (UBS) fluvial, as quais farão atendimento médico aos moradores ribeirinhos dos rios Amazonas e Negro.