Embora Maiakovski tivesse razão quando disse que “difícil não é a morte, mas a vida e seus ofícios”, tentando evitar o suicídio de jovens russos que seguiam o exemplo do poeta Serguei Iessienin, a verdade é que nunca foi e nem será fácil lidar com a morte, especialmente quando ela transcende o aspecto o meramente físico.
Em cada momento da vida é preciso saber qual é o “nó” que, uma vez desatado, permite que a luta política alcance outro patamar. Nesse momento esse nó responde pela defesa da política, aqui entendida como toda e qualquer ação de interesse coletivo e, portanto, distinta da politicagem que é como o senso comum define a política.
Dia 28 de abril temos um encontro marcado para defender os direitos sociais e trabalhistas do povo, bem como reafirmar nosso compromisso com a democracia. É o dia da Greve Geral contra Temer e seus pacotes de maldades.
Em maio completará um ano do golpe de Michel Temer contra Dilma Rousseff e a democracia brasileira. Pelo menos ele imaginava que o golpe era dele, assim como Eduardo Cunha (PMDB, RJ) teve a ilusão de que liderava o golpe no legislativo.
O “governo” Temer anunciou com certo alarido a privatização de 4 aeroportos nacionais ao preço de 3,7 bilhões de reais. E a direita “vira lata” ainda ficou eufórica porque todos os aeroportos foram arrematados por empresas estrangeiras, ou seja, um serviço de natureza estratégica passa a ser controlado por alemães, franceses e suiços.
Há evidências suficiente que nos permite concluir, com razoável margem de segurança, que ao final e ao cabo das chamadas "operações lava-jato" o que de fato estará seriamente ameaçada é a nossa soberania.
Quando a direita operou o golpe para depor a presidenta Dilma tinha convicção do que pretendia fazer: afastar a presidenta eleita, interromper as investigações em curso, suspender ou reduzir os programas sociais e retirar direitos dos trabalhadores, ou seja, voltar a aplicar a surrada, manjada e comprovadamente ineficiente política neoliberal.
Manifestações de protesto contra autoridades, no bojo de eventos festivos, não são necessariamente um fato inusitado. Mas o carnaval, pelo seu alcance e magnitude, a rigor, não tem sido palco desses protestos. Sua “liturgia” tem por tradição não dialogar com nada que não seja carnaval.
O que faz esse país ser tão extraordinário é a sua enorme diversidade, tanto no aspecto econômico, social, político e cultural.
Quem tem clareza que o estado – qualquer estado – nada mais é do que um instrumento de opressão e dominação da classe dominante contra a classe dominada, não vai ficar impactado com o escárnio com que Temer e seus aliados estão “tocando” o Brasil.
Nos momentos de grande tensão a sociedade tende a bipolaridade e a reproduzir esse padrão comportamental em todas as suas relações sociais.
Nos momentos de grande tensão a sociedade tende a bipolaridade e a reproduzir esse padrão comportamental em todas as suas relações sociais.