A última investida do governo Bolsonaro contra a educação pretendia ser na votação do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.
As eleições municipais, portanto, devem servir para dar uma resposta ao bolsonarismo e retomar a política, retomar as correlações de forças que garantam a democracia
Bolsonaro, ao se omitir frente às agressões físicas a jornalistas, perpetradas diante dos seus olhos, e ao mandar jornalistas “calarem a boca”, ao mobilizar suas milícias contra os governadores e prefeitos, ao estimular um genocídio jogando a população contra o isolamento social, dá um golpe na democracia e acena com um governo apoiado diretamente na força.
A conquista da emancipação da classe trabalhadora é uma luta com idas e vindas, como um pêndulo da história, dispondo de avanços e retrocessos
O discurso e o posicionamento do ex-Ministro ficaram incompatíveis com a política genocida do Presidente e seus fanáticos seguidores.
A pandemia global do novo coronavirus expõe a fragilidade do sistema de produção capitalista em sua forma mais destrutiva, a acumulação desmedida do capital diante de Estados nacionais cada vez mais desfigurados e endividados, revelando o abismo da desigualdade entre os povos.
“Como um partido que se confunde com a história democrática do nosso país, o PCdoB cerrou suas fileiras em diversas lutas democráticas e nacionalistas, sendo a maior delas no processo de redemocratização do Brasil no período da Ditadura Militar.”
As reformas neoliberais não aumentaram ainda o ânimo do mercado, o que se vê é a fuga maciça de capital do país e uma bolha na Bovespa criada por investidores brasileiros que não se reflete na realidade da economia que engatinha em um crescimento medíocre do PIB de 0,8%.