“Não tem mais essa divisão de esquerda e direita, hoje está tudo misturado”
Ouço essa frase sempre que um dito entendido comenta a política na televisão.
Em meio ao deserto da falta de oportunidade e exclusão, surge um oásis literário. Como se fosse um conto de fadas, um batalhão de crianças deixa voluntariamente suas televisões para fazer contas matemáticas, preencher palavras cruzadas e aprender o prazer de ler.
A literatura marginal não está de passagem e nem a passeio, né não Dinha?! Veio prá ficar, porque já passou da hora de termos voz, e também letras. Segue abaixo alguns dos corrres da galera até o presente momento. Aviso ao sistema: Estamos em construção, livro por livro!
Todo artigo tem um propósito. Este fala sobre os pequenos gestos. Aqueles que poucos vêem, mas que torna possíveis os grandes gestos históricos.
… numa terra chamada Brasil, um lindo bebê com o nome de Hip. Para ser mais completo, Hip-Hop Nacional.
Salve, salve!
Meu nome é André Ebner Silva, tenho 23 anos e venho hoje contar a história da minha vida e minha ligação com o hip-hop, se é que dava para contar separado. Bom, vou contar do fim para o princípio, segura.
“ Entrevistado: – Eu estava tentando explicar para o povo (boys) o por quê do rap, claro eles não entenderam.
(…) Repórter: – O contrário também é verdadeiro?
(…) Você consegue entender a bolsa de valo