Manifesto da Universidade Pública apoia reeleição de Dilma
Estudantes, técnicos/as e professores/as do ensino superior público brasileiro, e demais profissionais, divulgaram abaixo-assinado declarando apoio à reeleição de Dilma Rousseff para o cargo de Presidenta do Brasil. No texto, os profissionais do setor educacional ainda conclama “toda a sociedade brasileira a unir esforços em defesa do fortalecimento da universidade pública e de todas as transformações sociais realizadas em prol de uma sociedade menos excludente e mais justa.”
Publicado 12/10/2014 14:37
No texto, eles avaliam que até 2002, antes da primeira eleição de Lula à Presidência da República, “assistimos a uma estagnação do ensino superior público no Brasil e constantes ameaças de privatização das Universidades Federais. O renascimento das Universidades Federais ocorreu com a eleição do presidente Lula, que implementou uma nova política educacional.”
A política de fortalecimento do ensino superior público teve continuidade no mandato da presidente Dilma com a valorização da carreira universitária, o aumento do número de bolsas para a pós-graduação, a criação do programa "Ciência Sem Fronteiras" e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, além da continuidade e ampliação da oferta de bolsas para acadêmicos e mais verbas para projetos de ensino, pesquisa e extensão, juntamente com vários outros programas de incentivo à inserção e permanência do jovem na universidade.
Os profissionais de educação ainda registram, nos últimos 12 anos, a expansão e a interiorização das universidades públicas, com a criação de mais 173 campi e 18 novas universidades, tendo sido atendidas mais de 237 cidades do interior do país.
“Acreditamos que para dar continuidade ao plano de desenvolvimento dos investimentos públicos que vêm sendo realizados pelo governo atual, devemos apoiar veementemente a candidatura de Dilma para presidente do Brasil”, diz o texto, que destaca a necessidade de se fazer mais e aperfeiçoar o que vem sendo feito.
“É fato que muito ainda tem que ser feito e aperfeiçoado, inclusive em relação ao ensino superior. Por exemplo, a ampliação da oferta de vagas precisa ser qualificada com o aporte financeiro necessário para a estruturação das Instituições de Ensino Superior, acompanhado por um cuidado com as lacunas na formação básica dos estudantes ingressantes, e com o aumento na qualidade de ensino e formação dos estudantes.”
Para garantir esse avanços desejados, os movimentos educacionais propõe e anunciam que cobrarão do próximo governo a valorização do ensino superior através da qualificação dos três pilares da educação superior – ensino, pesquisa e extensão; o papel da universidade como centro catalisador do conhecimento científico, tecnológico, cultural e socioeconômico para os setores estratégicos do País; e a defesa da universidade pública e gratuita com a inserção regional e de grupos antes excluídos da esfera acadêmica.
De Brasília
Márcia Xavier