“O futebol faz parte do DNA do brasileiro”, diz presidente da UCE
O presidente da União Catarinense dos Estudantes (UCE), Yuri Becker, defende a realização da Copa do Mundo no Brasil porque, segundo ele, negar o futebol é negar a própria identidade do povo brasileiro. Ansioso, diz que já não aguenta mais para ver como o Felipão escalará o time e está pronto para gritar “Chuta, Neymar! Chuta!”.
Publicado 30/05/2014 11:09
Gaúcho de Carazinho, Yuri vive atualmente em Brusque, Santa Catarina, onde estuda Direito na Unifebe. Apaixonado por futebol, classifica seu time do coração como o Campeão de Tudo, o Internacional, do Rio Grande do Sul. Mas afirma que tem lugar pra mais um “o time da cidade catarinense que acolheu, o Brusque Futebol Clube”.
Para Yuri a Copa do Mundo só vai trazer alegrias ao país. Ele afirma que a festa será grande na sua região, e apesar do frio, não vai faltar cerveja gelada para assistir aos jogos em companhia da família e dos amigos. “Cantaremos orgulhosamente o Hino Nacional e eu apontarei para a TV falando frases do tipo: ‘Oscar, passa lá no canto’”.
“Não há um lugar no Brasil onde nós não encontremos crianças adolescentes e adultos batendo uma bolinha no final de semana, na escola, após a aula. Portanto, a Copa do Mundo no Brasil vai coroar nossa vocação esportiva e cultural”, diz Yuri.
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Ele acredita que a realização da Copa do Brasil acelerou uma série de investimentos que o país precisava nas áreas de infraestrutura, mobilidade urbana, equipamentos públicos de esporte e lazer, sem deixar de lado saúde e educação. Ele vê com bons olhos o movimento econômico que o Mundial trouxe ao país, defende ainda a geração de empregos e o aumento do trade turístico.
Para Yuri, este é também o momento de comemorar uma grande conquista política. “A realização da Copa consolida a posição de destaque internacional que o Brasil passou a assumir desde a eleição do presidente Lula [em 2002]. Somos uma nação capaz de realizar grandes eventos de alcance internacional, deixando no passado o complexo de ‘vira-lata’”.
Sobre os movimentos anti-Copa, Yuri respeita e vê como uma característica do país que defende sua democracia plena. Mas faz suas ressalvas: “não podemos fechar os olhos para os reais interesses desses grupos. O objetivo é tentar desestabilizar o governo federal, especialmente, por conta das eleições presidenciais. O que me preocupa é o fato de muitas pessoas que tem em sua história a luta pela construção de um Brasil altivo e soberano, se sujeitar ao jogo baixo e vil da direita”.
Da Redação do Vermelho,
Laís Gouveia e Mariana Serafini