Líder estudantil combate a “síndrome de vira-lata” ao defender a Copa
O estudante Bruno Reis conversa com o Vermelho e conta como, apesar de muito jovem, tem compreensão da importância da Copa do Mundo para o processo político que o país vive.
Publicado 27/05/2014 11:36
Sergipano radicado em São Paulo, Bruno Reis defende a realização da Copa do Mundo no Brasil e diz estar “abismado com oportunistas que saem às ruas e colocam a culpa pela falta de investimento na educação e saúde na Copa do Mundo”. Ele entende que são questões desconexas porque “o total de investimentos feitos pelo governo na Copa representam apenas um mês de gastos com a educação brasileira”, por exemplo.
Bruno estuda Administração na Uniesp e atua na União Estadual dos Estudantes de São Paulo como tesoureiro. Em seu convívio estudantil é conhecido por ser um apaixonado por futebol, e pelo Corinthians, “o time do coração”. Ele conta que a paixão pela seleção brasileira começou na Copa de 1998, realizada na França, quando o Brasil perdeu a final para o time da casa. “Saí chorando pelo quintal, decepcionado pela derrota, mas convicto de que tinha valido a pena.”
É com esta sensação de “valer a pena” que Bruno defende a realização da Copa no Brasil. “Tem gente reclamando até porque o Toddynho veio sem canudo”, brinca. Ele afirma que a Copa vai trazer um ganho social ao país que daqui a 20 ou 30 anos ainda será importante. “Vai deixar o povo brasileiro marcado de felicidade, o legado da Copa ainda vai fazer muito barulho.”
Dirigente estadual da UJS, Bruno conta que vai torcer pela seleção nos bares de São Paulo, em companhia dos amigos, de preferência com “uma cerveja bem gelada”, apesar do frio! E também vê os jogos como uma forma de aproximar a família, afinal, a paixão pelo futebol é cultivada em casa.
“Sou brasileiro com muito orgulho e defenderei a bandeira do meu país nas redes, nas ruas e no campo, impulsionando nossa seleção rumo ao Hexa”, finaliza. Torce ainda para que “todo o povo brasileiro consiga completar seu álbum de figurinhas!”.
Da Redação do Vermelho,
Laís Gouveia e Mariana Serafini