"Expôr a verdade não é crime". É partindo dessa premissa que está sendo organizada a manifestação em defesa de Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, que acontecerá no próximo sábado, dia 11 de dezembro.
Não são “flores que se cheirem” as virgens nórdicas que acusam Julian Assange de “violação” e “não utilização de preservativo”. Por exemplo, Anna Ardin – a acusadora oficial – nasceu em Cuba e escreve artigos contra Fidel Castro e o seu país de origem em publicações financiadas com dólares do contribuinte estadunidense, através de grupos cubano-americanos apoiados em Miami pela CIA.
Por Ernesto Carmona*
O vazamento do WikiLeaks não revela grandes segredos: apenas a fragilidade da inteligência dos EUA.
Por Antonio Luiz M. C. Costa, no site da CartaCapital
Imaginem se o New York Times ou o Washington Post, para citar dois dos mais importantes jornais norte-americanos, tivessem tido acesso aos documentos diplomáticos americanos e os divulgado para o mundo? Estariam sendo perseguidos como o WikiLeaks? Seriam acusados de espionagem? Teriam suas contas bancárias congeladas?
Por Mair Pena Neto, no Direto da Redação
Os documentos revelados pelo site WikiLeaks alarmaram os chefes de Estado das nações mais poderosas e a solução óbvia foi a melhor que o imperialismo consegue desempenhar: a criminalização daquele identificado como o líder ou o responsável público pelo transtorno às relações diplomáticas.
Por Luana Bonone
A próxima investida do website WikiLeaks, especializado em divulgar documentos secretos de governos e corporações, podem ser alguns relatórios do governo norte-americano sobre suspeitos detidos na base militar de Guantânamo.
Hackers provocaram o fechamento durante várias horas do site do governo da Suécia, em uma ação de apoio ao WikiLeaks e a seu fundador, Julian Assange, detido em Londres a pedido das autoridades suecas.
A deputada Manuela d'Ávila (PCdoB-RS) condenou, no plenário da Câmara dos Deputados, a prisão do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange. O ativista australiano foi preso após pressão norte-americana por causa do vazamentos de documentos secretos pelo site.
Autoridades estadunidenses não escondem o alívio e a alegria com a prisão do fundador do Wikileaks, o australiano Julian Assange, ocorrida terça-feira (7) em Londres. “É uma boa notícia”, comemorou o secretário de Defesa dos EUA, Roberts Gates, em visita ao Afeganistão, palco de mais uma guerra insana desencadeada pelo império com o apoio das potências europeias.
Por Umberto Martins
As ondas hertzianas americanas vibram com os berros de assassinos vocais que uivam pela cabeça de Julian Assange. Jonah Goldberg, colaborador da National Review, pede na sua coluna publicada numa rede de jornais: "Por que Assange não foi estrangulado no seu quarto de hotel anos atrás?" Sarah Palin quer que seja perseguido e trazido à justiça, dizendo: "Ele é um operacional anti-americano com sangue nas suas mãos".
Em 1958 o jovem Rupert Murdoch, então proprietário e editor do jornal The News, de Adelaide, escreveu: "Na corrida entre o segredo e a verdade, parece inevitável que a venda sempre vença".
Por Julian Assange*
O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, falou com exclusividade ao Opera Mundi nesta segunda-feira (6). Assange não escondeu a irritação com o congelamento de sua conta bancária na Suíça e também falou de outras ações tomadas contra a organização desde o lançamento de documentos sigilosos de embaixadas dos Estados Unidos.