A ideologia do lucro de grandes empresas levou muitas delas a financiar o Estado alemão durante o período nazista. Foram elas que produziram inúmeras tecnologias para os campos de concentração, onde milhões de judeus foram assassinados
"Devido ao controle salarial e dos sindicatos pelo governo, os salários ficaram em um nível bem mais baixo do que em uma democracia pluralista com livre negociação salarial e direito à greve", diz estudo.
O relatório divulgado na semana passada pela Volkswagen sobre a época da ditadura é omisso, diz o IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas), que colhe informações sobre o período. A entidade contesta a argumentação básica da empresa, de que as violações de direitos humanos ocorridas em fábricas foram ações isoladas da área de segurança industrial.
Relatório produzido a pedido da empresa Volkswagen (VW) indica a colaboração da montadora alemã com a ditadura militar brasileira, mas alega que ocorreu por meio de um chefe de departamento, “com o conhecimento tácito da diretoria”. A Agência Brasil teve acesso ao documento, entregue previamente a sindicalistas reconhecidos como vítimas.
O jornalista Vitor Nuzzi, da Rede Brasil Atual, informa que a Volkswagen divulgará na quinta-feira (14) os resultados de um estudo sobre a atuação da empresa durante a ditadura brasileira. A divulgação deverá ser feita simultaneamente aqui e na Alemanha, país sede da companhia. Alguns ex-funcionários – incluindo um trabalhador preso na própria fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, em 1972 – decidiram não comparecer ao evento.
Lucio Antonio Bellentani foi preso e torturado em 1972 pelos oficiais da Ditadura Civil-Militar Brasileira, após ser denunciado como militante comunista pelos seguranças do seu próprio local de trabalho: a Fábrica da Volkswagen, de São Bernardo do Campo (SP). O documentário será lançado em São Paulo nesta quarta-feira (9), às 19h. A entrada é gratuita. Clique AQUI para acessar o evento.
João Batista Lemos, presidente do PCdoB do Rio de Janeiro, tem acompanhado a repercussão na Alemanha e no Brasil sobre a colaboração da Volks com a ditadura militar brasileira. Metalúrgico, Batista trabalhou de 1977 a 1980 na empresa alemã. Foi demitido, teve a casa revirada e o nome incluído em uma lista preparada pela Volks para o Departamento de Ordem Política e Social (Dops).
Por Railídia Carvalho
As promíscuas relações da então maior empresa privada da América Latina, a Volkswagen do Brasil – primeira filial fora da Alemanha, instalada em São Bernardo do Campo (SP), em 1959 – com a ditadura civil-militar instaurada no Brasil em 1964 vieram a público.
Por Marcelo Auler
A filial brasileira da Volskwagen colaborou ativamente com a ditadura no Brasil na repressão a trabalhadores. A informação foi confirmada pelo historiador Christopher Kopper, contratado pela montadora, na Alemanha, para investigar as relações da empresa com o aparato repressivo brasileiro, e divulgada neste domingo (23/07) pelo jornal Süddeutsche Zeitung e pelas emissoras NDR e SWR.
A filial brasileira da Volskwagen colaborou ativamente com a ditadura no Brasil na repressão a trabalhadores. A informação foi confirmada pelo historiador Christopher Kopper, contratado pela montadora, na Alemanha, para investigar as relações da empresa com o aparato repressivo brasileiro, e divulgada neste domingo (23) pelo jornal Süddeutsche Zeitung e pelas emissoras NDR e SWR.
A filial brasileira da Volskwagen colaborou ativamente com a ditadura no Brasil na repressão a trabalhadores. A informação foi confirmada pelo historiador Christopher Kopper, contratado pela montadora, na Alemanha, para investigar as relações da empresa com o aparato repressivo brasileiro, e divulgada neste domingo (23/07) pelo jornal Süddeutsche Zeitung e pelas emissoras NDR e SWR.
A filial brasileira da Volskwagen colaborou ativamente com a ditadura no Brasil na repressão a trabalhadores. A informação foi confirmada pelo historiador Christopher Kopper, contratado pela montadora, na Alemanha, para investigar as relações da empresa com o aparato repressivo brasileiro, e divulgada neste domingo (23/07) pelo jornal Süddeutsche Zeitung e pelas emissoras NDR e SWR.