Com uma guerra decretada e sorrisos da Disneylândia, Barack Obama veio ao Brasil, fascinando desprevenidos enquanto poderosos mísseis ceifavam destruição e centenas de vidas na Líbia. Entretanto, qualquer balanço da visita do presidente dos EUA (Estados Unidos da América) envolverá certezas e perplexidades.
Por Luiz Carlos Antero*
Em sua edição desta terça-feira (22) a Folha de S.Paulo traz matéria a respeito da revista a que ministros brasileiros foram submetidos por agentes secretos norte-americanos no evento com o presidente Barack Obama, organizado pela Confederação Nacional da Indústria.
Por Luiz Manfredini*
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cuja presença em nosso país é repudiada por partidos de esquerda e movimentos sociais, deu, durante seu encontro com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, o argumento definitivo para que se compreenda por que foi tachado de persona non grata: mandou de Brasília o OK dos Estados Unidos para iniciar a guerra de agressão contra a Líbia.
O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil realizou no último fim de semana (19 e 20) a sua sexta reunião plenária, com uma vasta agenda política e organizativa. Foram aprovadas duas resoluções sobre a conjuntura política e econômica, um documento comemorativo do 89º aniversário do Partido, uma resolução para preparar o 90º aniversário e uma nota de repúdio à agressão imperialista na Líbia.
Doutor em ciência política pela USP e autor de mais de 20 livros, muitos tratando de Brasil e Estados Unidos, o professor Luiz Alberto Moniz Bandeira, 75, fala sobre a visita de Obama. (EL)
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta quinta-feira (17) que a visita ao Brasil do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no próximo fim de semana, deve representar, sobretudo, o estabelecimento de um novo patamar nas relações entre os dois países. Ele disse que o Brasil quer uma relação de igual para igual, sem confrontação.
A visita do presidente norte-americano ao Brasil faz parte de um conjunto de estratégias de Washington para tentar reverter o cenário de crise vivido pelos Estados Unidos hoje. Muitos dólares estão sendo gastos para tentar resgatar a chamada popularidade de Obama pelo mundo. Nesse sentido, o Nobel da Paz pretende aproveitar muito bem sua estada no Brasil.
Representantes da ANCREB-JM (Associação Nacional Cubana de Residentes no Brasil – José Martí) prepararam uma mensagem ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em função de sua visita ao Brasil, no próximo sábado (19). No texto, os cubanos destacam o simbolismo da eleição de Obama em 2008, bem como a esperança por mudanças naquela ocasião. No entanto, depois de pouco mais de dois anos, o sentimento atual se traduz apenas em desilusão.
Iluda-se quem quiser com o giro de Barack Obama por três países latino-americanos a partir do próximo sábado (19): Brasil, Chile e El Salvador. Mas não é em nome da paz e amizade que ele vem. Foi o que disseram nesta quarta (16) seus assessores.
Por José Reinaldo Carvalho*
Entidades do movimento social brasileiro representadas na Coordenação de Movimentos Sociais (CMS), entre elas Cebrapaz, CUT, MST, UNE, Ubes, CTB, Conam, Unegro e sindicatos estaduais e municipais de várias capitais, estão organizando ações de repúdio contra o chefe do imperialismo estadunidense, Barack Obama.
Os movimentos sociais brasileiros consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, persona non grata no Brasil e repudiam a sua presença no país. Durante sua primeira visita ao Brasil, Obama fará um discurso na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, no próximo domingo (20). O evento terá início a partir das 11h30. O discurso do presidente americano será traduzido.