Na quarta-feira (12), no dia em que milhares de mulheres de todo o país faziam a Marcha das Margaridas na capital federal, capangas a mando de latifundiários invadiram a casa da líder comunitária do Ramal da Portelinha, Maria das Dores Salvador Priante, no município de Iranbuda, no Amazonas, e a sequestraram e assassinaram com requintes de crueldade.
Um acampamento do MST, com mais de 200 famílias, na Fazenda Casa Branca, em Tumiritinga, Minas Gerais, foi bombardeado por mais de uma hora na tarde desta terça-feira (14). Dois aviões sobrevoaram a área e atiraram rojões contra os camponeses, uma das aeronaves se descontrolou e caiu próxima ao local. Duas pessoas morreram, o prefeito do município de Central de Minas, Genil Mata da Cruz, era o piloto, o acompanhante ainda não foi identificado.
Na madrugada da última segunda-feira (6), 11 pistoleiros fortemente armados invadiram o acampamento da fazenda Conjunto São Manoel, em Uruçuca, na Bahia, e espancaram 38 famílias Sem Terra, utilizando-se chicotes. Entre as vítimas, havia uma criança de três anos. As famílias foram despejadas e ameaçadas de morte pelos pistoleiros.
A Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo encerra nesta quarta-feira (1) uma série de audiências para discutir conflitos agrários e violência no campo. As reuniões tiveram início no dia 30 de março e foram realizadas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), de São Luís (MA).
O Centro de Documentação Dom Tomás Balduino, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), informa ao público que seu acervo de documentos digitalizados está disponível no repositório da Google, o Google Drive. Desde o início de sua existência em 1975, a Comissão Pastoral da Terra registra os conflitos que envolvem os trabalhadores do campo e denuncia a violência por eles sofrida.
Cerca de 300 ativistas, entre religiosos, políticos, estudantes e militantes de movimentos sociais, participaram na noite da última quinta-feira (12), em Belém (PA), da celebração dos 10 anos do Martírio da Irmã Dorothy Stang, missionária católica brutalmente assassinada no dia 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, sudoeste do Pará.
Tranquilidade e segurança foram palavras que os assentados no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança evitaram usar ao relembrar o que mudou no local dez anos depois do assassinato de Dorothy Stang, missionária da Congregação Notre Dame de Namur que lutou pela reforma agrária no sudoeste do Pará e foi assassinada no dia 12 de fevereiro de 2005.
Tranquilidade e segurança foram palavras que os assentados no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança evitaram usar ao relembrar o que mudou no local dez anos depois do assassinato de Dorothy Stang, missionária da Congregação Notre Dame de Namur que lutou pela reforma agrária no sudoeste do Pará e foi assassinada no dia 12 de fevereiro de 2005.
Tranquilidade e segurança foram palavras que os assentados no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança evitaram usar ao relembrar o que mudou no local dez anos depois do assassinato de Dorothy Stang, missionária da Congregação Notre Dame de Namur que lutou pela reforma agrária no sudoeste do Pará e foi assassinada no dia 12 de fevereiro de 2005.
Cerca de 600 agricultores, integrantes da Federação de Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará (Fetagri-PA) fazem uma grande manifestação nesta terça-feira (30), a partir das primeiras horas do dia, na BR 222, entre os municípios de Abel Figueiredo e Bom Jesus do Tocantins, no Pará. Eles estão acampados na Fazenda Gaúcha, onde recentemente o trabalhador Jair Cleber dos Santos foi assassinado por latifundiários da região.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) vem a público manifestar sua indignação, revolta, tristeza e pesar por mais um crime envolvendo trabalhadores rurais. Dessa vez, as vítimas são do estado do Pará.
Desde janeiro foram registrados 23 assassinatos em conflitos no campo no Brasil, segundo o Centro de Documentação Dom Tomas Balduino, da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Neste mês, quatro lideranças morreram em Mato Grosso. De acordo com Paulo César Moreira, da coordenação da CPT no estado, a violência tem foco em sindicalistas e lideranças, e muitas delas denunciaram a situação para órgãos públicos, que poderiam ter evitado assassinatos.