Nem o alvoroço gerado pela decisão do campeonato brasileiro de futebol impediu o movimento de mulheres do Amazonas de encerrar a campanha “16 Dias de Ativismo de Combate à Violência Contra as Mulheres”. Dezenas de pessoas distribuídas em mais de 30 carros mobilizados pela União Brasileira de Mulheres (UBM) e pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) participaram, ontem (06), da carreta de encerramento da campanha em Manaus.
Suelen, 23 anos, assassinada a golpes de cacetete. Simone, 28, estava grávida quando foi morta a tiros. Os casos fazem parte das estatísticas de mulheres assassinadas no Ceará nos últimos anos.
A blitz acontece das 9h às 12h, com o objetivo de divulgar as políticas de enfrentamento à violência.
Na semana em que celebra-se em todo o mundo o Dia Contra a Violência à Mulher, várias atividades foram feitas em todo o país para marcar o dia. A data, 25 de novembro, é importante para chamar atenção da sociedade para o assunto e serve também para refletir sobre essa situação que preocupa cada vez mais homens e mulheres de várias partes do mundo.
Em meio a votação das matérias no plenário da Câmara, na noite desta quarta-feira – 25 de Novembro, quando se comemora o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, parlamentares usaram a tribuna para destacar a importância da data, que faz parte da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A tônica dos discurso foi a aplicação efetiva da Lei Maria da Penha e uma mudança na cultura machista da sociedade brasileira.
O combate à violência contra as mulheres voltou a ganhar notoriedade nesta semana em Manaus. Hoje (25), cerca de 100 manifestantes sairam em passeata da av. Eduardo Ribeiro até a av. 7 de setembro, no centro da cidade, como parte da campanha nacional de 16 dias pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. No Amazonas, a atividade foi organizada pelo Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres (Cedim).
Uma pesquisa do Ministério da Justiça apontou as cidades onde os jovens, de 12 a 29 anos, estão mais vulneráveis à violência. Das 266 pesquisadas, com mais de 100 mil habitantes, estão sete municípios do Rio de Janeiro.
No estado do Tocantins, no ano de 2008, uma mulher foi espancado até a morte, 29 foram mortas e 63 foram ameaçadas de homicídios. Os números da violência contra a mulher no Estado, que se seguem com estupro de 271 mulheres; lesões corporais, ameaças e outras espécies de violência, que atingiu mais de cinco mil mulheres, são reproduzidos em todo o Brasil e foram destacados nessa quarta-feira – 25 de novembro, quando se comemora o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher.
O Feminismo Brasileiro se desenvolve, prioritariamente, ao longo do século XX com emblemáticas bandeiras de luta. Saímos de casa. Ganhamos às ruas e garantimos o direito ao voto em 1932. Na segunda metade do século passado nos inserimos no mundo do trabalho formal, embora vulneráveis à desvalorização do trabalho, a menores salários e ao assédio moral.
O binômio classe/gênero é um dos principais elementos articuladores e estruturantes das relações sociais, nos permitindo entender como os sujeitos estão sendo constituídos cotidianamente por um conjunto de significados impregnados de símbolos culturais, conceitos normativos, institucionalidades e subjetividades sexuadas que atribuem a homens e mulheres lugar diferenciado no mundo, sendo essa diferença atravessada por relações de poder que conferem ao homem uma posição historicamente dominante.
Moradores do bairro Jangurussu se unem nesta terça (24) na III Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres do Jangurussu. A concentração ocorre a partir das 8h30 na sede do projeto da Funci Crescer com Arte-Peti Jangurussu (Rua Imperatriz, 1204).
Exigências que inibem a liberdade de escolha de roupas ou maquiagens e humilhação pela aparência física. Limitação das relações pessoais ou da liberdade de ir e vir por chantagem afetiva ou outros meios. Esses são exemplos de violência sutil contra a mulher que serão o mote da campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres" deste ano.