O novo comandante-geral das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), coronel Frederico Caldas, disse nesta quarta-feira (14) que não irá tolerar desvios de conduta por parte dos policiais. Caldas informou que vai apostar no controle do comportamento dos agentes e no respeito aos moradores das comunidades pacificadas.
O governador Sérgio Cabral anunciou nesta sexta-feira (12) que os policiais militares lotados em unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) receberão aumento de 50% na gratificação paga pela prefeitura do Rio.
Um dia após a ocupação policial no complexo de favelas do Caju e da Barreira do Vasco, na zona norte da capital fluminense, a prefeitura inicia nesta segunda-feira (4) um mutirão especial para melhorar as atuais condições de conservação nas duas comunidades.
Neste domingo (3), mais uma comunidade do Rio de Janeiro foi ocupado por forças de segurança. De acordo do a Secretaria de Segurança Pública do Rio, a operação foi rápida, sem tiros ou momentos de medo, em apenas 25 minutos, o Complexo do Caju e a Barreira do Vasco, em São Cristóvão, foram ocupados.
Em meio a uma série de incidentes ocorridos nas últimas semanas em diversas favelas beneficiadas com a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o governo do Rio de Janeiro confirmou que iniciará amanhã (3) a ocupação do Complexo da Maré, um dos maiores conjuntos de favelas da capital.
Poderia ser um réveillon em Búzios: gente jovem, produzida, moças com roupas leves, bijuterias que valorizam o bronzeado e combinam com a maquiagem nude. Mas estamos no Pavão-Pavãozinho, favela da zona sul carioca acostumada até há bem pouco tempo ao espetáculo macabro dos enfrentamentos entre policiais e traficantes.
O Rio de Janeiro está lotado de turistas do país inteiro e estrangeiros. Gente que, além do carnaval, aproveitou para conhecer as favelas, uma tendência crescente que os pesquisadores já registraram. O turista chega no jipe de uma agência com um guia que fala inglês ou vai a pé, na companhia de um guia da comunidade que capricha no portunhol. O que ninguém poderia imaginar é que até o posto policial ia virar atração turística.
A atual política de intervenção militar nas favelas cariocas, implementada por meio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), criou um novo cenário nas comunidades empobrecidas da cidade. A imposição do Estado policial e a entrada do capital comercial nesses espaços geram novas tensões para a favela, sendo que uma das principais é a especulação imobiliária.
Por Katarine Flor e Gláucia Marinho*
O lançamento da campanha “Somos da Maré e temos direitos”, uma iniciativa inédita da Redes da Maré, da Anistia Internacional e do Observatório de Favelas, mobilizou cerca de 100 moradores e integrantes das organizações envolvidas. A ação, que aconteceu na manhã de terça-feira (06) na comunidade Nova Holanda, tem o objetivo garantir o direito pleno dos moradores à segurança pública e prevenir contra abusos e ações desrespeitosas por parte de policiais,
Depois de anos encarando a farda e o coturno como sinônimos de violência e troca de tiros, moradores do conjunto de favelas do Alemão, no subúrbio do Rio, se adaptam a uma nova realidade. Como parte das estratégias de proximidade com os moradores, policiais de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Alemão começaram a dar aulas voluntárias de reforço escolar e de atividades esportivas para jovens e adultos das comunidades.
Nesta semana, cerca de 600 policiais militares invadiram as favelas de Paraisópolis (zona sul), Funerária (zona norte) e São Remo (zona oeste). O objetivo da ação, segundo a polícia, é prender assassinos de policiais, apreender drogas e conter a onda de violência nas periferias de São Paulo.
Um efetivo de 558 policiais militares formados nesta sexta-feira (19) no Centro de Aperfeiçoamento de Praças (Cfap) vai reforçar a segurança pública do Rio de Janeiro em cidades como a capital do estado, São Gonçalo, Niterói e municípios da Baixada Fluminense.