Este artigo, publicado originalmente em 1999, na Folha de S. Paulo, quando era vice-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES – SN). Diante das notícias que antecedem a posse do novo governo, que afirmam que a universidade pública será um de seus principais alvos, particularmente a liberdade de cátedra e o princípio constitucional da autonomia universitária, me pareceu extremamente atual o seu conteúdo.
Por Dalton Macambira *
O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará emitiu nota em defesa da “democracia, pela liberdade e pelo direito de resistir”. No documento, a diretoria da ADUFC reitera a importância da liberdade dos professores e ratifica a luta contra o fascismo.
“A defesa da universidade pública e autônoma, diante das ameaças à efetivação dos direitos sociais, passa hoje pela defesa da própria concepção de educação como direito de todos e dever do Estado.”
Por Jackson Sampaio e Hidelbrando Soares
"A resposta contundente do STF foi um recado para os entusiastas da vigilância. Por unanimidade, o tribunal julgou pela inconstitucionalidade das medidas da Justiça Eleitoral e determinou o respeito à liberdade de pensamento. Mais do que a correção do abuso, o tribunal assentou a autoridade de uma máxima: não há democracia possível sem pensadores livres e protegidos por uma universidade crítica, plural, autônoma e resistente”.
Por Juliana Diniz*
Centenas de pessoas, entre elas estudantes universitários e secundaristas, fizeram nesta sexta-feira (26) um ato em frente ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), no centro da capital, para protestar contra as ações arbitrárias da Justiça Eleitoral em diversos campus de todo o Brasil.
No último domingo (21), a equipe do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que em um eventual governo irá indicar os reitores e vice-reitores das universidades públicas. Para Eblin Farage, secretária-geral do ANDES-SN, essa ação é um ataque a autonomia universitária e aos processos democráticos, podendo cercear a liberdade de expressão e dos conteúdos ministrados em sala de aula.
Por Verônica Lugarini
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) divulgou uma nota em que ratifica a defesa intransigente da democracia. Na nota, a entidade destaca os riscos que o país sofre diante da eleição de presidente, que coloca em xeque os direitos básicos e a liberdade do povo brasileiro.
Um mês após o incêndio que destruiu grande parte do acervo de mais de 20 mil peças do Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, o espaço começa a ser reconstruído. A estrutura física do edifício está sendo estabilizada para que, em uma segunda etapa, comece a busca por acervos entre os escombros.
Pesquisadores e docentes das Universidades Federais públicas do Ceará lançaram, na última quarta-feira (12), um manifesto em defesa da educação, da Ciência e Tecnologia e por mais recursos. No documento, os professores afirmam que “as medidas que o governo Michel Temer adotou nos últimos dois anos, sobretudo na economia, representaram um retrocesso de, pelo menos 10 anos”. Leia a seguir a íntegra da nota:
Professores, servidores e estudantes de 11 instituições de ensino superior realizam sábado, 21 de julho, o ato “A luta pela vida não tira férias".
O resultado do ajuste orçamentário nas universidades públicas foi tema de audiência pública nesta terça-feira (10), na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Entre os principais desafios para manutenção do ensino superior, os palestrantes destacaram a revogação da Emenda Constitucional 95. A medida promulgada pelo Congresso Nacional no final de 2016 determina a limitação dos gastos públicos por 20 anos.
Por Iberê Lopes*
Com mudança de finalidade, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) tem menor adesão desde 2011. O número total chegou em pouco mais de 5 milhões de estudantes inscritos. A prova nacional não certifica mais a conclusão do ensino médio.
Por Iberê Lopes