“Empresas de aplicativos exploraram os trabalhadores como em jamais outro momento da história os trabalhadores foram explorados”, diz o presidente
Ao analisar 485 decisões judiciais quanto a vínculo empregatício, em menos de 6% das decisões foi reconhecido vínculo entre plataforma e empregador. Uber e 99 Pop lideram em número de judicializações.
Sejam motoristas, sejam ciclistas, sejam motociclistas, todos eles são expressões de um Brasil que, desde 2015, ostenta taxas de desemprego superiores a dois dígitos.
MP 1.045/21 vem se somar a inúmeros métodos já em funcionamento de precarização e sobre-exploração do trabalho: trabalho autônomo, informal, uberizado, sem registro, etc.
Cem anos depois, voltam as jornadas de 16 horas, o salário incerto e a casa (ou carro) como local de exploração. Mas a tecnologia que permite a regressão começa a estimular a revolta
Não é só no Brasil que a uberização do trabalho tem encontrado resistência — e, se os métodos de dominação desta nova organização do trabalho se assemelham em diversos países, a organização popular também ganhou ressonância internacional.
Socióloga Ludmila Costhek Abilio descreve o fenômeno da uberização no Brasil e o perfil dos trabalhadores
Greve anunciada para esta quarta (1º) tem cheiro, cor e gosto de século 21
Instituto Ethos critica empresas que aproveitam crise para explorar entregadores de aplicativos, essenciais para manter o isolamento social.
A informalidade atinge 41% dos trabalhadores. Sem direitos ou futuro, buscam sobreviver. Cenário perfeito para o projeto ultraliberal: usar algoritmos para gerenciar massa desiludida. Mas, com a pandemia, um princípio de resistência desponta
TRT-2 cassou liminar que garantia renda aos entregadores que estão no grupo de risco ou afastados por Covid-19.
Novo filme do diretor inglês, Você Não Estava Aqui, chega aos cinemas brasileiros