Não faz sentido uma agência reguladora mergulhar o mercado audiovisual em um quadro de crise e instabilidade jurídica em plena pandemia
Fisco suspeita que Globo recorreu à “pejotização” para fraudar a relação contratual e pagar menos impostos
Ao incluir outros débitos, como impostos e multas, a dívida dos grupos proprietários das maiores emissoras de TV do Brasil quase quadruplica, chegando a R$ 820 milhões
Emissora está no centro de uma forte fiscalização da Receita Federal devido a contratos com celebridades da TV e do cinema
Na madrugada de 1º de junho de 1921, uma multidão de brancos atacou moradores negros dentro de suas casas e em lojas no distrito de Greenwood, em Tulsa, Oklahoma. Considerado “o maior incidente de violência racial da História americana”, o Massacre de Tulsa ganhou os holofotes com o lançamento da série Watchmen, que estreou em outubro. Mas, ao assistir às cenas de abertura da série, muitos espectadores, inclusive americanos, se perguntaram se a história era real.
Homem se suicida pouco depois de ser humilhado por apresentador de televisão, que exibiu vídeo da tentativa frustrada de suicídio no dia anterior. Ao som da música “desça daí seu corno, desça daí, você ganhou foi galha não asas para voar”, o apresentador do programa policialesco do SBT de Londrina, Marcão do Povo, dedicou longos e repugnantes 6 minutos e 17 segundos para humilhar um homem que se pendurou num fio para tentar suicídio.
Por Renata Mielli*
É possível que Bolsonaro, como eu, considere as Organizações Globo e a família Marinho inimigas do Brasil e dos brasileiros e que assim devem ser tratadas. Primeiro, é preciso sublinhar que os motivos que me levam a propagar esse bordão anti-Globo são diametralmente opostos às razões do presidente. Segundo, tenho uma má notícia para ele: pode tirar o cavalo da chuva, capitão, porque você não vai quebrar a Rede Globo. Vou tentar explicar por que estou afirmando isto.
Por Fernando Morais*
O governo Jair Bolsonaro (PSL) mudou a lógica de distribuição de verbas publicitárias para TVs abertas, confirme aponta relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) obtido pela Folha de S.Paulo. Em troca de uma cobertura “chapa-branca”, sempre favorável às versões do Planalto, Record e SBT passaram a receber maiores percentuais de recursos federais. Mesmo não sendo líderes de audiência, as duas emissoras foram beneficiadas tão-somente pela relação promíscua com Bolsonaro.
O jornalista Ricardo Feltrin postou no UOL na terça-feira (15) uma nota que confirma a gravidade da crise da TV paga no país. “Ao mesmo tempo em que perde assinantes – e foram mais de 3,5 milhões nos últimos cinco anos –, a TV por assinatura obviamente está perdendo consumo e público. Os dados da Anatel apontam que há hoje no Brasil 16,3 milhões de domicílios com pontos de TV por assinatura. Cinco anos atrás esse número estava batendo a casa dos 20 milhões. Desde então só houve perda da base”
Depois de mais de um ano, finalmente o deputado federal pernambucano Carlos Eduardo “Cadoca” apresentou seu parecer sobre o PL 755/2015, que trata das “Cotas de TV” do futebol brasileiro, na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados (Cespo). O voto do parlamentar foi pela rejeição do projeto. E seu parecer foi aceito pela Comissão.
Por Emanuel Leite Jr*
Como escrevi em meu mais recente texto no Portal Vermelho, a Premier League inglesa é o campeonato nacional de futebol com a divisão do dinheiro da TV que mais se aproxima do ideal de justiça como equidade de John Rawls. Um ideal que está muito distante da realidade de apartheid futebolístico brasileiro.
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido de liminar na qual o presidente da República, Michel Temer (PMDB), pretendia suspender o trâmite de todos os processos e os efeitos de decisões que tratam da outorga ou renovação de concessões de rádio e TV a empresas que tenham como sócios titulares de mandado eletivo.