A Turquia sofre com serias repressões, diversos presos e pode ser desacreditada internacionalmente
Principais atos acontecem na Ponte de Bósforo e em Ancara; desde 20 de julho passado, país vive sob estado de emergência, 140 mil funcionários públicos foram demitidos e 50 mil foram presas em 'limpeza' de Erdogan
A Turquia comemora neste sábado (15/07) o primeiro aniversário da tentativa frustrada de golpe militar do dia 15 de julho de 2016. Dezenas de milhares de pessoas se encontram na Ponte de Bósforo, em Istambul, onde acontece parte das festividades oficiais, com a presença do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e a inauguração de um monumento homenageando as 249 pessoas que morreram em enfrentamentos naquela noite.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, reuniu-se com líderes europeus durante cúpula da Otan celebrada em Bruxelas, capital da Bélgica, procurando aproximar posições em diversos temas, segundo informaram fontes oficiais.
O vice-premiê de Turquia, Nurettin Canikli, criticou nesta quarta-feira (10) de forma áspera a decisão dos Estados Unidos de entregar armamento pesado às Unidades de Proteção Popular (YPG), milícias curdas estabelecidas no norte da Síria.
O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, afirmou nesta terça-feira (14), que a União Europeia está caindo aos pedaços, em meio à deterioração das relações com o bloco, após problemas com as autoridades locais durante manifestações da comunidade turca na Holanda e na Alemanha.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo Recep Tayyip Erdogan, realizaram uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (10) durante a visita do líder turco a Moscou. Durante as conversações em Moscou, Putin e Erdogan abordaram assuntos como a cooperação bilateral, a situação na Síria e a luta contra o terrorismo.
O Ministério das Relações Exteriores da Síria enviou duas cartas às Nações Unidas nas quais condena os "crimes e ataques" da Turquia contra o povo sírio, bem como a violação da soberania e integridade territorial da Síria.
A polícia da Turquia prendeu hoje mais de 230 suspeitos de pertencer ao ilegal Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), 70 deles em Istambul, em uma operação que continua em andamento.
O Parlamento turco inicia nesta segunda-feira (09) um debate sobre uma nova Constituição que daria mais poderes ao presidente Recep Tayyip Erdogan. As consultas sobre a alteração do atual regime parlamentarista para o presidencialista devem durar duas semanas.
A polícia da Turquia revelou o nome do autor do ataque que matou e feriu dezenas de pessoas na noite de Ano Novo em uma boate de Istambul, conforme relatou a mídia local neste sábado (7).
O vice-premier da Turquia, Numan Kurtulmus, confirmou a informação de que 35 pessoas foram presas após o atentado terrorista em Istambul, informou a agência Reuters.
Quem matou o embaixador de Moscou em Ancara queria frustrar um movimento geopolítico crucial: a Turquia está cada vez mais próxima da Eurásia, para desespero dos EUA e União Europeia.
Por Pepe Escobar*