Durante a Assembleia de Mulheres, evento que abriu oficialmente o Fórum Social Mundial (FSM) na Tunísia a única representante da América Latina a falar foi a trabalhadora rural Gislei Knierim, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina. Em Túnis, ela conversou com exclusividade com a Rádio Vermelho. "Saimos mais fortalecidas, com muita experiência de troca e de solidariedade", afirmou.
“Pela libertação da Palestina”, exclamavam os ativistas na caminhada, na cidade de Túnis, durante a Marcha da Terra do Fórum Social Mundial (FSM) da Tunísia, ocorrida no sábado (30), quando é celebrado o Dia da Terra na Palestina. A enviada do Vermelho à Túnis, Deborah Moreira, mostra a força do povo palestino nas atividades do FSM.
Começa nesta terça-feira (26) o Fórum Social Mundial (FSM) da Tunísia, em Túnis. Os organizadores estimam que o evento reúna cerca de 30 mil pessoas na capital tunisiana, onde ocorreu a primeira grande insurgência popular que mobilizou uma grande parte da população, em dezembro de 2010. O Vermelho está em Túnis para acompanhar as manifestações políticas do evento, que terminará no sábado (30).
Por Deborah Moreira, enviada especial do Vermelho à Tunísia
Começa nesta terça-feira (26) o Fórum Social Mundial da Tunísia, em Túnis. Os organizadores estimam que o evento reúna cerca de 30 mil pessoas na capital tunisiana, onde ocorreu a primeira grande insurgência popular que mobilizou uma grande parte da população. O Vermelho está em Túnis para acompanhar as manifestações políticas do evento, que terminará no sábado (30).
Por Deborah Moreira, enviada especial do Vermelho à Tunísia
Em entrevista, o professor Mongi Smaili, doutor em economia, professor universitário, aborda o as transformações políticas que estão ocorrendo na Tunísia, que sediará a edição 2013 do Fórum Social Mundial, entre 26 e 30 de março. A Tunísia foi o primeiro país árabe a iniciar um levante popular que deu início a chamada "Primavera Árabe".
Para muitos cidadãos da Tunísia, a dissensão virou algo natural, embora o país sofra o impacto da agitação social e política causada pelo assassinato do dirigente da oposição Chokri Belaid, que gerou um dos maiores protestos populares depois do levante de 2011. Belaid, advogado e fundador do esquerdista Movimento de Patriotas Democratas, foi assassinado no dia 6 de fevereiro nesta capital.
Três anos depois do início de intensos protestos de rua, Tunísia e Egito estão atolados em ferozes lutas políticas, a violência interna cresce e ninguém sabe onde tudo isso vai parar. Por enquanto, parece que as forças que pressionam pelo fim da revolução estão na frente. Mas isso não é definitivo.
Por Immanuel Wallerstein*
Quando o ciberativista tunisiano Zouhair Yahyaoui criou, em 2001, aos 33 anos, o fanzine eletrômico TuneZine deve ter imaginado que isso poderia lhe custar a vida? Preso em 2002 e depois de sofrer greves de fome e torturas na prisão, Zouhair foi libertado no final de 2003 e morreu em 13 de março de 2005, data em que foi decretado o Dia Nacional de Ciberativismo na Tunísia.
Um novo governo de coalizão na Tunísia será anunciado, disse o primeiro ministro designado, Ali Larayedh, depois da realização de um acordo em negociações de último minuto que tinham como objetivo a finalização da crise política no país.
Moncef Marzouki, presidente da Tunísia, pediu a Ali Laarayedh, ministro do Interior, para formar um governo nos próximos 15 dias, depois de o partido islamita Ennahda nomeou-o como seu candidato, de acordo com o porta-voz presidencial, nesta sexta-feira (22).
O primeiro-ministro da Tunísia, Hamadi Jabali, apresentou nesta terça-feira (19) sua renúncia ao presidente do país, Moncef Marzouki, após o fracasso das negociações para criar um governo de consenso.
A Tunísia iniciou a Primavera Árabe e vinha sendo um exemplo de transição pacífica para a democracia. Porém, a região agora é centro de novos conflitos. Para o cientista político Emir Sader, nosvas eleições poderiam dar fim aos confrontos no país.