Os dois atentados realizados na segunda-feira (29) no metrô de Moscou já mataram 39 pessoas. Mais de 70 ficaram feridas nos atentados e ninguém reivindicou até o momento a autoria dos ataques.
Defensores das liberdades civis e juristas reagiram contra o que consideram como “execução deliberada de cidadãos norte-americanos distantes de toda atividade hostil, se o Poder Executivo determinar de forma unilateral que se enquadram em uma definição secreta de inimigo”.
Por William Fisher, para a agência IPS
No imenso prédio da embaixada dos EUA nas colinas nos arredores de Amã, capital da Jordânia, há uma sala especial, onde trabalha um oficial das Forças Especiais dos EUA, em escritório também ‘diferente’. Ele compra informação de oficiais da inteligência e do exército jordaniano – paga em dinheiro, é claro –, mas também ajuda a treinar policiais e soldados afegãos e iraquianos.
Por Robert Fisk, The Independent (*)
Subiu para 12 o número de mortos em um ataque aéreo atribuído aos Estados Unidos no Paquistão. Funcionários do setor de inteligência paquistanês disseram que um avião não tripulado, aparentemente norte-americano, disparou hoje dois mísseis contra uma residência no instável noroeste do país, perto da fronteira afegã.
George W. Bush proclamou-se, sem acanhar-se, um “presidente de guerra”. O presidente Obama segue o mesmo caminho. Nesse momento, os fronts de guerra do governo Obama incluem as guerras herdadas no Iraque e no Afeganistão, uma guerra não-tão-disfarçada no Paquistão, e potencial guerra nova no Iêmen.
O Escritório de Interesses Cubanos em Washington assegurou que o governo de Cuba coopera com a luta internacional contra o terrorismo e rejeitou sua inclusão pelos Estados Unidos na lista de países que incentivam esse tipo de crime.
Todos os passageiros da Nigéria, Iêmen, Paquistão, Afeganistão, Cuba, Irã e outros oito países em voo para os Estados Unidos serão revistados rigorosamente e terão sua bagagem inspecionada. As novas medidas de segurança anunciadas pelo Governo dos Estados Unidos começaram nesta segunda-feira (4).
Os Estados Unidos e do Reino Unido fecharam suas embaixadas em Sana, capital do Iêmen, país localizado a sudoeste da Península Árabe. A tensão aumentou na região após a prisão do nigeriano Faruk Abdulmutalab, de 23 anos, que confessou ter recebido treinamento da rede Al Qaeda.
Dos 779 presos – suspeitos de terrorismo, simpatizantes do al-Qaeda ou considerados inimigos do exército americano – no centro de detenção americano na Baía de Guantánamo, em Cuba, um era jornalista. O sudanês Sami al-Haj trabalhava como cinegrafista para a al-Jazira quando foi preso por forças paquistanesas na fronteira com o Afeganistão, em 2001. Agora, mais de um ano após ter sido solto, Haj está de volta ao trabalho na rede de TV árabe.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou que seja feita uma revisão das medidas de segurança aérea no país em consequência do incidente no qual um homem nigeriano é acusado de tentar explodir um avião que ia para Detroit no último dia 25. O episódio ressuscitou a histeria antiterror que tmou conta dos Estados Unidos durante a gestão de George Bush.
Segundo a Faculdade de Direito da Universidade de Nova York, o uso de música em volume elevado contra os presos foi "uma ferramenta bastante difundida" pelo governo norte-americano e a CIA.
Um cidadão norte-americano, Gustavo Villoldo, em entrevista ao jornalista Tim Elfrink, do Miami News Times, confessou ter participado de um atentado em outubro de 1971 contra um vilarejo de pescadores, em Cuba, a mando da Central de Inteligência dos EUA, a CIA.