Copom e Roberto Campos Neto ignoram entrega do arcabouço fiscal e pedidos de diversos setores pela redução da Selic
Anúncio sobre a taxa básica de juros será na quarta com expectativa de manutenção em 13,75% em meio às críticas feitas no 1º de maio; Tebet e Gleise se posicionam
O caráter recessivo da alta taxa Selic foi a grande crítica dos trabalhadores no Primeiro de Maio. Copom redefine o patamar de juros esta semana.
“Eu queria perguntar se ele sabe quanto custa um litro de leite. Quanto custa um quilo de arroz, um quilo de feijão?”, questionou Fabiano Contarato
No evento, presidente do Banco Central ouviu de Pacheco que o país está unido pelo corte da Selic. O senador exigiu uma redução imediata na taxa: “precisamos fazer o Brasil crescer”
De acordo com o levantamento, até mesmo os eleitores do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, concordam: 77% consideram que os juros estão altos demais.
O presidente do Senado disse que houve o reconhecimento mútuo de que a taxa de juros está muito alta e precisa ser reduzida o “mais rápido possível”
Parlamentares reagiram no Congresso por considerar que a taxa na estratosfera desestimula investimentos, o consumo e a geração de empregos
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve a taxa de juros mesmo com pressão dos movimentos social, sindical e estudantil
“Pornográfica”, “nada que justifique”, “chocante”, para “matar qualquer economia”. Veja as críticas de Lula, Alckmin, Josué Gomes, Joseph Stiglitz e Jeffrey Sachs
Reunião acontece na próxima terça e quarta; movimento sindical vai às ruas pela redução da Selic
Segundo os parlamentares, a política monetária adotada pelo Banco Central é boicote à política que precisa ser desenvolvida pelo governo Lula e precisa ser revista. Frente em defesa dos juros baixos também está sendo articulada no Congresso.