Repúdio à gestão privada, por meio das OSs, está expresso em bandeiras, cartazes, camisetas e panfletos das delegações de vários estados
Por Cida de Oliveira da Rede Brasil Atual
Mais de quatro mil participantes de todos os estados brasileiros deram início nesta quinta-feira (01) ao maior evento brasileiro na área de saúde. Com o tema “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro”, a 14ª Conferência Nacional de Saúde, está sendo realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, até o próximo domingo (04).
O Brasil é um país marcado pela desigualdade no que se refere ao acesso à assistência médica. Uma conjunção de fatores – como a ausência de políticas públicas efetivas nas áreas de ensino e trabalho, assim como poucos investimentos – contribui para que a população médica, apesar de crescer, permanece mal distribuída pelo país, com vinculação maior aos serviços prestados por planos de saúde e menos ao trabalho do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Sistema Único de Saúde (SUS) tem quatro vezes menos médicos que a rede privada. Para cada mil usuários de planos de saúde, existem 7,6 postos de trabalho ocupados por médicos, enquanto no SUS a taxa cai para 1,95 posto preenchido para cada mil pacientes da rede pública.
A Comissão de Seguridade Social da Câmara aprovou, esta semana, o relatório final da subcomissão especial destinada a analisar o financiamento, reestruturação, organização e funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil ainda gasta muito pouco com a saúde pública, de acordo com o parecer do deputado Rogério Carvalho (PT-SE), de aproximadamente 400 páginas.
Gestores municipais de Saúde, coordenadores, secretarias executivas, membros efetivos dos colegiados de Gestão Microrregional (CGMR) e gestores da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) estão participando do 2º Encontro Estadual de Regionalização da Saúde no SUS-BA, em Salvador. O evento teve a sua abertura na terça-feira (22/11) e segue até quinta-feira (24). Em paralelo, está sendo realizada a Mostra de Experiências dos Colegiados de Gestão Microrregionais.
A Frente Parlamentar Mista da Saúde fará ato público com representantes de entidades ligadas ao setor da saúde em favor dos 10% do orçamento da União para o SUS (Sistema Único de Saúde). O evento, marcado para a tarde desta terça-feira, coincide com a proximidade da votação no Senado da Emenda Constitucional 29, que estabelece os recursos mínimos a serem gastos pela União, estados e municípios à saúde, além de definir quais os gastos podem ser considerados legalmente investimentos em saúde.
Os pacientes do SUS esperam mais de cem dias para fazer uma radioterapia. A informação consta em um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União), que realizou uma auditoria na política nacional de atenção oncológica.
A necessidade de ampliar o debate sobre os serviços de urgência e emergência com a inclusão do setor privado de Salvador foi defendida pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB). A Sessão Especial, realizada nesta quarta-feira (9) na Câmara de Vereadores, contou com a presença do secretário Estadual de Saúde, Jorge Solla, representantes de sindicatos de trabalhadores na saúde, Conselho Municipal de Saúde e lideranças de bairro. A Secretaria Municipal, apesar de convidada, não mandou representante.
Foi aprovado o relatório da subcomissão que analisa o financiamento, reestruturação, organização e funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de um documento de quase 400 páginas que busca traçar um diagnóstico do setor e apontar soluções para falhas identificadas, como a escassez de financiamento.
Relatório conclui que o Brasil gasta muito pouco em saúde pública. O deputado federal João Ananias (PCdoB) é o presidente da subcomissão.
Médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo país protestaram hoje contra os baixos salários e por melhores condições de trabalho. Eles deixaram de atender nesta terça-feira serviços marcados no SUS em 18 Estados. A paralisação vai durar 24 horas.