Na morte do Cabo Anselmo, enfim, Soledad Barrett foi e continua a ser o centro, a pessoa que grita, o ponto de apoio de Arquimedes para os crimes dele.
A data oficial dos assassinatos de Soledad Barrett, e mais 5 militantes jovens aqui no Recife, é 8 de janeiro de 1973. Com referência a Soledad, pude escrever em “Soledad no Recife”, o livro que atualizou a sua tragédia:
Por Urariano Mota*
Eu iria escrever somente para saudar a volta do espetáculo "Soledad – a terra é fogo sob nossos pés" ao Teatro Hermilo. Mas a realidade política impõe uma correção, porque entramos no processo do impeachment contra a valorosa presidenta do Brasil.
Por Urariano Mota*
Não faz 10 minutos, estava trabalhando aqui no computador, arrumando o desarrumado das ideias, quando ouvi um som , um cântico harmonioso, em língua estranha e conhecida na sala. A música descia da televisão, que transmitia o encerramento das olimpíadas no Rio.
Por Urariano Mota*
Neste 8 de janeiro, faz 43 anos do assassinato de Soledad Barrett Viedma, militante comunista nascida no Paraguai e que atuou no Brasil na Vanguarda Popular Revolucionária. Soledad foi traída pelo então marido, Cabo Anselmo, que a entregou ao delegado e torturador Sérgio Fleury. Em sua homenagem o Portal Vermelho publica um poema de Urariano Mota.