Reconhecido mundialmente, o neurocientista Miguel Nicolelis avisa: a renascença vivida pelo Brasil com a ampliação das universidades e do acesso ao ensino superior, bem como os programas de fomento e estímulo ao desenvolvimento científico, chegou ao fim. E não é só isso. O processo de desmonte que começou com Michel Temer e vem sendo agravado com Jair Bolsonaro é tão profundo que custará décadas de reconstrução ao país.
Por Felipe Bianchi
Manifesto de lançamento afirma que o Brasil encontra desorientado, um ambiente ideal para a proliferação de várias formas de morbidez social.
Não bastasse agir como capacho de Trump, bater continência para bandeira americana e direcionar toda sua política externa para agradar aos interesses do Tio Sam, agora Bolsonaro dá a facada final na soberania brasileira: em entrevista, admitiu que pode ceder parte do território nacional para que o EUA instale uma base militar por aqui.
Senadora do PCdoB do Amazonas diz que MP que abre ao capital estrangeiro até 100% das ações de companhias aéreas nacionais
Com uma subserviente continência, o presidente eleito Jair Bolsonaro recebeu em sua casa, nesta quinta-feira (29), o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton. A cordialidade da visita extraoficial passou igualmente pelo silêncio de ambos com relação a pauta do encontro.
Por Iberê Lopes*
O último dia do Seminário Diálogos em Construção que debateu o tema “Soberania Nacional e Mercado Global: o que está em jogo?”, ocorrida no último sábado (24) no auditório do Centro Cultural de Brasília-DF, contou com a participação do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto e do economista Guilherme Costa Delgado.
Uma das vozes mais contundentes em defesa da soberania no Congresso Nacional, o senador Roberto Requião (MDB-PR) fez um discurso denunciando o entreguismo do governo de Michel Temer, que pertence ao seu partido, e repudia a conivência de alguns setores do poder Judiciário, principalmente a força-tarefa da Lava Jato.
O sotaque, característico de Olinda, e a cadência de suas frases pode enganar um desavisado, mas são aliados nas lutas desta mulher aguerrida de fala suave. No Congresso, Luciana Santos é uma das defensoras do patrimônio brasileiro, da democratização da comunicação, dos direitos das mulheres, crianças e demais minorias, e da ampliação da representação feminina no poder.
Maria do Socorro precisou mudar de nome diversas vezes para sobreviver à ditadura militar. Já foi Ana, Socorro Fragoso, Luiza e Josydeméia. Jô Moraes é a síntese desses nomes que teve de usar durante 10 anos em que foi vítima da repressão militar. Hoje, Jô Moraes (PCdoB-MG), nome que se transformou em nome político, está em seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados e concorre, nas eleições de 2018, ao cargo de vice-governadora na chapa de Fernando Pimentel, em Minas Gerais.
"É preciso que se constitua um movimento de todas as partes interessadas e alinhadas ao desenvolvimento da indústria aeronáutica, da tecnologia nacional, da defesa e da soberania do país para traçar uma agenda de discussões e para gerar proposições".
Por Artur Monte Cardoso*
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) é uma mulher que se impõe não só pela presença, mas pela energia com que argumenta e defende ideias e propostas. A sagacidade com que se dedica aos temas pelos quais luta talvez seja sua principal marca – uma das razões que já a colocou por mais de 10 vezes entre os 100 políticos mais influentes do Congresso, num ranking anual divulgado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Em nosso artigo da semana passada resgatamos a ideia de Mao sobre a transmutação da luta de classes em luta nacional. O filósofo Domenico Losurdo, que nos deixou este ano, deteve-se nesta questão na obra “A luta de classes – uma história político-filosófica”, onde mostrou que a clássica dicotomia Capital e Trabalho assume, ao longo da história moderna, facetas diversas, onde questões como gênero, raça e nacionalismo imbricam-se com a luta de classes.
Por Rita Coitinho*