Se absurdamente a ONU permitiu que palestinos fossem arrancados da terra em que moravam havia mais de mil anos, em detrimento a uma ideia de que os judeus foram expulsos num passado distante pelos romanos, e que essa ideia permita que Israel continua imprimindo tamanha violência sobre as famílias palestinas, o que faríamos se fosse comprovado que os judeus nunca tivessem sido expulsos de lá?
Docentes e discentes da graduação e pós-graduação e estudantes da rede estadual de educação lotaram o Teatro da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), no Campus I da Universidade, em Salvador, durante o dia 4 de setembro, para acompanhar o debate “Palestina: guerra ou massacre?”. O evento, promovido pela Secretaria Especial de Articulação Interinstitucional (Seai) da Instituição, foi transmitido por videoconferência para todos os Departamentos da Universidade e via internet.
A direção do movimento Hamas aprovou o plano para a criação de um Estado independente proposto pelo presidente palestino Mahmoud Abbas, informa o jornal árabe Asharq Al-Awsat, neste sábado (30).
Milhares de israelenses se manifestaram neste sábado à noite (16), em Tel Aviv, para pedir ao governo que retome as negociações de paz com a Autoridade Palestina, de Mahmud Abbas, após o massacre israelense contra os palestinos na Faixa de Gaza.
O escritor e jornalista pernambucano Urariano Mota, em sua coluna Prosa, Poesia e Política, fala sobre os conflitos na Palestina. “Nesta última quarta-feira (6), enquanto se dava um cessar-fogo precário, um intervalo do massacre dos palestinos pelo Estado de Israel, o mundo lembrou os 69 anos da explosão da bomba atômica em Hiroshima. Mas que coincidência, poderíamos dizer, se na história houvesse coincidências”, disse. Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
O editor do Portal Vermelho, José Reinaldo, em sua coluna “Ponto de Vista”, fala sobre o apoio incondicional do governo dos Estados Unidos a Israel mesmo diante do massacre na Faixa de Gaza. “O financiamento dos EUA ao sistema antimísseis israelense é apenas um detalhe no conjunto da assistência militar que a superpotência imperialista fornece a Israel”, disse.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
A ofensiva de Israel irá continuar na Faixa de Gaza e nem recuar até que o país se sinta seguro em relação ao Hamas, informou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Durante este sábado (2), o exército israelense anunciou a retirada de soldados das cidades de Beit Lahiya, no norte da região. Com essa medida, veículos internacionais de comunicação chegaram a noticiar que a operação israelense estaria chegando ao fim.
Depois dos ataques da madrugada deste sábado (02), o número de mortos decorrentes da ofensiva israelense iniciada em 8 de julho superou os 1500, informaram fontes médicas do território palestino. Do lado de Israel, são 63 baixas.
Há oito anos, Jeffrey Goldberg, da revista New Yorker, perguntou a Stephen Rosen, então alto funcionário do Comitê para Assuntos Públicos EUA-Israel (Aipac, para sua sigla em inglês) e conhecido em Washington pela agressividade, pensamento conservador e violência política, se uma então recente publicidade negativa havia abalado o legendário controle que o lobby tinha sobre a política de Washington.
Por Jim Lobe, do IPSnews
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou os ataques do regime israelense contra a Faixa de Gaza. Ele pediu moderação de ambos os lados, em uma tentativa de evitar mais derramamento de sangue.
Foram necessários mais de 200 dias de greve de fome do prisioneiro Samir Al-Issawi contra as barbáreies cometidas por Israel para um acordo de libertação ser firmado entre o país sionista e a Palestina.
O ministro israelense da Habitação exigiu ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, neste domingo (6), relatórios semanais ao gabinete sobre as negociações com os palestinos. Segundo o jornal israelense Ha’aretz, o ministro, que tem papel decisivo na construção de colônias judias em territórios palestinos, teme que Netanyahu elabore uma solução “tudo ou nada” demasiadamente “à esquerda”. Na sexta (4), porém, o premiê foi citado afirmando que as negociações estão em um impasse.