Se não me engano, creio que foi em uma aldeia da Galícia que escutei, na década de 70, de camponês de baixíssima estatura, a história do cego e do anão que foram lançados, por um rei, dentro de um labirinto escuro e pejado de monstros. Apavorado, o cego, que não podia avançar sem a ajuda do outro, prometia-lhe sorte e fortuna, caso ficasse com ele, e, desesperado, começou a cantar árias para distraí-los do medo.
Por Mauro Santayana em seu Blog
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) une sua voz às vozes que, no Brasil e em todo o mundo, denunciam o massacre do povo palestino pelo Estado de Israel nas últimas semanas, que já fez cerca de 800 mortos, quase todos civis e entre eles muitas crianças. Na terça-feira (22), o Sindicato abrigou uma reunião de movimentos sociais, sindicatos e partidos progressistas que refundaram o Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino.
Mais de cinquenta partidos comunistas e de trabalhadores do mundo assinam documento condenado o massacre dos palestinos pelo regime genocida israelense. O Partido Comunista do Brasil firma o texto, que continua aberto a novas assinaturas.
No momento da redação deste artigo circula na comunicação social a possibilidade de um “cessar-fogo” no “conflito israelo-palestino”. Mas o que significa de fato este “cessar-fogo”? Significa que duas partes em conflito, com partes iguais de responsabilidade, munidas de meios proporcionais, levando a cabo atos de guerra proporcionais decidem, mesmo que temporariamente, cessar as operações militares de um “conflito” neste caso “israelo-palestino”?
Por Ângelo Alves no jornal “Avante!”
A Palestina está novamente sob o fogo indiscriminado de Israel. A ofensiva israelense das últimas semanas já provocou centenas de mortos, muitos deles crianças, em um conflito cujas causas repousam na dominação imperial.
Na Faixa de Gaza, a contagem está em 156 mortos, 1.060 feridos e centenas de milhares de refugiados palestinos. Quem é responsável por toda essa atrocidade que já dura quase duas semanas? Segundo a CNN (e muitos outros veículos de mídia no Ocidente) são os próprios palestinos – e não o governo de Israel com seus mil e duzentos ataques aéreos.
Sionismo (em hebraico ציונות) é a ideologia desenvolvida na segunda metade do século XIX pelo jornalista e pensador político austríaco Theodor Herzl (1860-1904), que defendia a criação de um estado nacional para os judeus na Palestina, na época administrada pelo Império Otomano. A doutrina de Herzl incorporou conceitos do pensamento político europeu do período, em especial o nacionalismo, o darwinismo social e o colonialismo.
Por Claudio Daniel*
O presidente do Irã e presidente rotativo do Movimento Não Alinhado (MNA), Hasan Rohani, condenou severamente nesta sexta-feira (11) os crimes organizados, ilegais e anti-humanos do regime de Israel contra a nação palestina.
A União Brasileira de Mulheres emitiu nota oficial, nesta quinta-feira (10), em repúdio à agressão sionista promovida pelo Estado de Israel ao povo palestino. As militantes pedem o fim do massacre e a criação imediata do Estado Palestino.
Os criminosos ataques israelenses contra o povo palestino visam enfraquecer a unidade nacional e as instituições palestinas, afirma um comunicado oficial divulgado em Ramallah, nesta sexta-feira (11).
No último dia 15 de maio se comemorou a declaração da criação do Estado de Israel, para o povo árabe esta data representa o início da etapa de colonização da Palestina, que ficou conhecida como o Nakba.
José Reinaldo, editor do Portal Vermelho, em sua coluna “Ponto de Vista”, trata sobre os focos de tensão e guerra na atual conjuntura geral em que o imperialismo fomenta cada vez mais guerras e golpes para continuar avançando com seu autoritarismo. “A tensão no leste da Ucrânia está chegando a um ponto elevado”, afirmou.