A reunião de líderes que definirá a pauta de votação desta semana da Câmara dos Deputados, que acontece nesta terça-feira (30/11), deverá incluir o PL 6578/2009, que torna mais rígidas as ações de combate ao crime organizado no país.
Pode parecer repetitivo, mas é isso: uma solução para a segurança pública do Rio terá de passar pela garantia dos direitos dos cidadãos da favela
Discutindo a crise, a mídia reproduz o mito da polaridade polícia versus tráfico, perdendo o foco, ignorando o decisivo: como, quem, em que termos e por que meios se fará a reforma radical das polícias, no Rio, para que estas deixem de ser incubadoras de milícias, máfias, tráfico de armas e drogas, crime violento, brutalidade, corrupção?
por Luiz Eduardo Soares*, em seu blog
Há quase dois anos, o governo do Rio de Janeiro implantava no morro Santa Marta, em Botafogo, a primeira Unidade de Polícia Pacificadora. Se no início a novidade parecia mais um programa fadado ao fracasso ou à mera pirotecnia política, hoje – quando 12 comunidades contam com UPPs e cerca de 200 mil pessoas são beneficiadas – seus resultados podem ter sido suficientemente incômodos ao ponto de se transformarem no foco da onda de violência que tem alarmado cariocas e fluminenses.
O período eleitoral acabou e, com seu fim, muitas promessas que foram anunciadas na campanha agora começam a ser confrontadas com a realidade. Vários governadores que foram eleitos ou reeleitos prometendo investir em segurança pública com valorização dos policiais agora colocam na balança o custo da promessa e promovem um boicote à PEC 300, que estabelece um piso nacional para os salários dos policiais e bombeiros.
Pesquisa divulgada pelo Senado mostra que 61% dos brasileiros acham que sua situação econômica vai melhorar nos próximos seis meses, contra apenas 6% que acham que vai piorar. A saúde é a área que mais preocupa, abrangendo 35% dos entrevistados.
Nos próximos quatro anos, serão investidos R$ 1,6 bilhão para a construção de 2.883 unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em todo país. De acordo com o secretário executivo do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Ronaldo Teixeira, já há recursos previstos para o início das obras no orçamento de 2011.
Nos próximos quatro anos, serão investidos R$ 1,6 bilhão para a construção de 2.883 unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em todo país. De acordo com o secretário executivo do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Ronaldo Teixeira, já há recursos previstos para o início das obras no orçamento de 2011.
O Brasil terá um centro unificado permanente de segurança pública. A proposta inicial, segundo o secretário executivo do Ministério da Justiça, Rafael Favetti, previa a atuação do centro apenas durante grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Entretanto, o modelo de gestão integrada será aplicado à realidade brasileira e atuará como polo estratégico para ações de segurança pública.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (25) que é preciso trabalhar todo dia para que o Rio de Janeiro não apareça apenas nas páginas policiais e para que se crie uma ideia de que o estado não é apenas “de bandidos e traficantes”.
Polícia de Ribeirão Preto (SP) ganha "Caveirão"; é o 1º blindado tático do estado. Para especialista em Segurança Pública, "não é função da Polícia Civil fazer esse trabalho ostensivo. Cabe a ela investigar os crimes."
A Delegacia Seccional diz que não há demanda imediata para o uso do blindado na região.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro deve concluir até o próximo mês um estudo sobre o impacto do crescimento econômico na segurança em oito áreas do estado, entre elas o Complexo Industrial do Porto do Açu, em São João da Barra, norte do estado, e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, região metropolitana.