Nos últimos dias, Temer tem afirmado a aliados que busca um nome civil para comandar o Ministério da Defesa. Desde a saída de Raul Jungmann da Pasta, Temer nomeou interinamente o general Joaquim Silva e Luna para a vaga. Mas o general não permanecerá no posto.
O anúncio de ações e recursos para os governos estaduais na área de segurança pública feito hoje (1º) por Michel Temer apresentou três contradições que provocaram dúvidas e deixaram parlamentares e representantes dos governos estaduais sem entender o que, de fato, foi prometido.
Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), entregou nesta quinta-feira (1º), para o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a primeira versão do projeto que cria o Sistema Integrado de Segurança Pública. A expectativa é concluir a votação da matéria até o dia 20 de março.
Em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (27), a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), vice-líder da Minoria e ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, afirmou que Temer tem sido a maior ameaça à democracia brasileira.
O presidente Michel Temer negou nesta terça-feira (27) qualquer tentativa de barrar a Operação Lava Jato. Após a posse de Raul Jungmann no Ministério Extraordinário da Segurança Pública, o presidente foi questionado sobre a recomendação dada ao ministro a respeito da Operação, uma vez que o novo ministério será responsável pela Polícia Federal a partir de agora.
Michel Temer deu posse ao ministro Raul Jungmann no recém criado Ministério da Segurança Pública, nesta terça-feira (27). A nova pasta, criada por meio de um decreto, tem caráter provisório. O novo ministério tem muito pouco de novo. O ministério se propõe a coordenar as ações de segurança pública em todo o país.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou nesta terça-feira (27) que o presidente Michel Temer tem usado a pauta da segurança pública como “jogada de marketing” para “se alavancar politicamente e sair do buraco”.
O líder comunista, deputado Orlando Silva (SP), criticou nesta segunda-feira (26) as ações de Temer na área da segurança pública. Desde a derrocada da Reforma da Previdência, o emedebista mudou o rumo de sua pauta e pôs na segurança o foco de suas ações. A estratégia tem sido vista como uma medida de aumentar a popularidade de Temer, numa possível empreitada eleitoreira.
Por Christiane Peres
Anunciado nesta segunda-feira (26) como nome tampão para o Ministério da Defesa, o atual secretário-geral da Pasta, general Joaquim Silva e Luna, será o primeiro militar a comandar o ministério desde sua criação, em 1999. A indicação, no entanto, foi criticada pela vice-líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Para ela, a indicação do general “quebra simbolismo” da Pasta e pode gerar desequilíbrio entre as Forças Armadas.
Por Christiane Peres
Michel Temer volta a mexer no tabuleiro e anunciou a que o Ministério da Defesa voltará a ser comandado por um militar, tirando Raul Jungmann do cargo para que assuma o provisório Ministério da Segurança Pública. As medidas devem ser oficializadas ainda nesta segunda-feira (26), por meio de medida provisória.
A principal crítica feita a proposta de intervenção do governo Michel Temer na segurança pública do Rio de Janeiro é de que a medida não vem acompanhada de investimentos no setor e planejamento, sendo uma das causas do aumento da criminalidade e a sensação de insegurança da população.
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, demonstrou não haver urgência do governo na criação do ministério da Segurança Pública. Ele disse que o governo ainda define os detalhes de criação do órgão, inclusive a forma como isso se dará: se por projeto de lei, decreto ou medida provisória. Marun também descartou a possibilidade de criação de impostos para custear gastos com segurança pública.