Chove desde o fim de semana em Fortaleza e em quase todas as regiões do estado do Ceará. Segundo o último boletim da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), nesta segunda-feira (23) houve precipitações em 134 dos 184 municípios cearenses e a previsão é de a chuva continue até quarta-feira (25).
Em pronunciamento realizado na última semana, o deputado estadual Carlos Felipe (PCdoB) disse que a seca deve ser pauta prioritária nas discussões do Parlamento. Ele fez alusão à seca de 1915, cujo centenário ocorre este ano. “Nem naquela época tivemos um quadriênio de estiagem como o que enfrentamos atualmente”, afirmou.
Para preservar a água, o replantio de mudas é uma solução eficaz desde o século 19, no Rio de Janeiro. Diante da crise hídrica da época, o imperador Pedro II ordenou desapropriações na Floresta da Tijuca, onde hoje é Parque Nacional da Tijuca, devastado por plantações de café, e iniciou um amplo reflorestamento.
A quantidade de água armazenada na segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo, alcançou 8,9% nesta quarta-feira (18). O nível do sistema vem subindo diariamente desde o dia 5 deste mês, mas ainda é considerado crítico.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), distribuiu nota à imprensa contestando as cobranças do senador tucano Tasso Jereissati para que o governo estadual tome medidas para enfrentar a seca na região dos Sertões de Crateús. Segundo o governador, em breve será inaugurada uma adutora capaz de atender as necessidades de abastecimento de água na região.
A água, bem natural essencial para a vida na Terra, fica escassa a cada dia. No Brasil, especialmente no Ceará, que sofre com a seca, se a população em geral não tem controle sobre a estiagem e má-gestão dos recursos hídricos pode fazer sua parte desenvolvendo hábitos para o consumo responsável da água.
Evento em Crateús contará com um dos principais estudiosos do assunto
Enquanto nos aproximamos do colapso total no abastecimento em São Paulo, políticos tentam desesperadamente culpar a natureza: “é por causa da falta de chuva”. Nada disso. O problema é político mesmo.
Por Gabriel Kogan, no site Cosmopista
Os reservatórios do Sistema Cantareira registraram aumento nos níveis pelo terceiro dia consecutivo. O principal manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo opera neste domingo (8) com 5,7% da sua capacidade. A Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que o volume armazenado aumentou 0,1 ponto percentual.
O número de casos de dengue nas quatro primeiras semanas do ano aumentou 57,2% entre 2014 e 2015, saltando de 26.017 para 40.916 em todo o Brasil. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, coloca, entre os motivos do aumento, a crise hídrica, que faz com que muitas pessoas estoquem água em casa.
À medida que a crise de abastecimento de água se escancara, é cada vez mais patética a maneira como o governo de São Paulo reage à situação. Na quinta-feira (29/1) foi a vez do subsecretário de Comunicação do governo, Marcio Aith, em artigo agressivo na Folha de S.Paulo arrolar argumentos na tentativa de fazer crer que o governo fez tudo o que podia e devia para evitar que a situação chegasse a um ponto de não retorno, onde estamos agora.
Por Ulisses Capozzoli *
A crise hídrica ainda está longe de acabar, mas o volume de água armazenada subiu desta quinta-feira (5) para essa sexta-feira(6) nos seis sistemas de abastecimento administrados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A elevação é resultado das chuvas praticamente contínuas que caíram tanto na região metropolitana quanto nas cabeceiras dos mananciais, informou a empresa.