As dificuldades enfrentadas pela Santa Casa de Misericórdia, em Fortaleza, com a falta de insumos básicos, é o retrato, segundo disse ontem o deputado Carlos Felipe (PCdoB), na tribuna da Assembleia Legislativa, da situação dessas instituições no País, que acumulam dívida de R$ 22 bilhões e, diante disso, muitas têm fechado as portas.
Santas casas e hospitais filantrópicos fazem nesta segunda-feira (29) um movimento para alertar a população sobre as condições financeiras dessas instituições. Segundo Edson Rogatti, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), a ação busca a informar a população e não prevê paralisação.
A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo suspendeu a demissão de 1,1 mil funcionários. A medida faz parte do plano de reestruturação financeira da instituição, que acumula dívidas de R$ 773 milhões, conforme resultado de auditoria divulgado no fim do ano passado. Para ajudar a reequilibrar as contas do hospital, serão colocados à venda imóveis desocupados da instituição.
A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que enfrenta uma grave crise financeira, admitiu que deve fazer uma readequação no quadro de funcionários. De acordo com o Sindicato dos Médicos, o corte de pessoal pode chegar a mais mil pessoas.
Uma auditoria independente na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo revelou que a crise financeira na instituição é maior que a anunciada. Em setembro, averiguação institucional mostrou que a dívida alcançava R$ 433,5 milhões. A nova auditoria, feita pela empresa BDO Brazil, indicou que o montante devido pela Santa Casa é superior a R$ 773 milhões.
A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo retomou os atendimentos de emergência no fim desta quarta-feira (23) às 22h. O hospital havia interrompido os serviços de pronto-socorro, cirurgias eletivas e exames laboratoriais desde terça-feira (22) por falta de recursos para a compra de materiais e medicamentos.
Sem recursos, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, maior hospital filantrópico da América Latina, interrompeu os atendimentos de emergência no final da tarde desta terça-feira (22).
Mais dois importantes espaços de Fortaleza serão tombados pelo Patrimônio Municipal. O Conselho Municipal de Patrimônio (Comphic), em reunião esta terça-feira, 5/4, aprovou os pedidos de tombamento do Instituto Municipal de Administração, Pesquisas e Recursos Humanos (Imparh) e da Santa Casa de Misericórdia.