O governo iraquiano antepôs nesta quinta-feira (28) as suas relações com o Irã a qualquer outro assunto ou benefício em comunicado da sua chancelaria, no qual se recusa a aplicar as sanções contra o seu vizinho do leste.
Especialistas do Irã e do grupo P5+1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha) retomaram nesta terça-feira (26), no Cazaquistão, uma nova rodada de negociações sobre o programa nuclear iraniano
Os definidores da agenda política e comentaristas ocidentais assumem equivocadamente que as sanções forçarão o Irã a fazer concessões nos diálogos sobre seu programa nuclear, na próxima semana, no Cazaquistão. Ou então prejudicar a estabilidade básica da República Islâmica antes da eleição presidencial iraniana, em junho.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, assegurou que seu país tem planos de contingência para neutralizar as sanções contra seu país, e hoje está mais forte.
A União Europeia (UE), formada por 27 países, deve aprovar nesta segunda-feira (15) mais uma série de sanções ao Irã para pressionar o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad a abandonar o programa nuclerar desenvolvido no país.
O governo do Irã anunciou que recorrerá das sanções impostas pelos Estados Unidos e países europeus na área de comércio de petróleo. As medidas unilaterais começaram a ser adotadas em 2010, quando se intensificaram as acusações de que o programa nuclear iraniano tem por finalidade a produção de armas atômicas. O Irã nega e diz que o programa nuclear tem fins pacíficos.
O Irã cortou, nesta quarta-feira (15), a exportação de petróleo a seis países da União Europeia (UE) em resposta às sanções anunciadas pelo bloco no final de janeiro, como informaram fontes oficiais.
A China afirmou nesta quarta-feira (4) que é contra sanções unilaterais ao Irã, em referência a uma lei americana que reforça as sanções contra o setor financeiro iraniano para obrigar o país a abandonar o programa nuclear.
O governo do Irã condenou nesta terça-feira (22) as novas sanções econômicas anunciadas por Estados Unidos, Grã-Bretanha e outros países por seu programa nuclear e as considerou "sem efeito".
Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (21) que endurecerão as sanções contra as pessoas ou empresas que aportem ajuda material ou realizem negocios para o desenvolvimento dos recursos petrolíferos ou do setor petroquímico do Irã.
Há oito meses sob sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Irã nega que as restrições prejudiquem a economia do país. Em pronunciamento em rede nacional de televisão, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que a economia do Irã é “florescente”. As restrições foram impostas em reação ao programa nuclear desenvolvido no país.
A China e a Rússia insistiram nesta quarta-feira (15) ,no Conselho de Segurança da ONU, na necessidade de reativar as negociações e a via diplomática com o Irã em torno de seu programa nuclear.