Ambas partes suspenderam compromisso em 2018 no governo Trump e agora podem retomar negociações.
As eleições nos EUA, associadas à tragédia da pandemia mundial, trouxe ao debate internacional a discussão sobre as sanções, bloqueios, conspirações econômicas e isolamento comercial e humanitário dos povos livres do mundo.
Em seu discurso desta quarta-feira (26) na Assembléia Geral da ONU, Hassan Rouhani, presidente do Irã, disse não querer guerras e criticou as políticas hostis dos EUA, que incluem sanções e ameaças
O presidente Hassan Rouhani anunciou a abertura de uma “página dourada” na história das relações entre o Irã e o mundo, tamanha a importância do acordo nuclear alcançado no ano passado entre o país e o Grupo P5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Alemanha). Mas os desafios no enfrentamento à ingerência estadunidense e também europeia ainda não estão superados nesta complexa conjuntura internacional.
Por Moara Crivelente*
O chanceler Mohammad Javad Zarif viajou nesta terça-feira (18) a Viena para a décima rodada de conversas com seis potências mundiais em busca de um acordo sobre o programa nuclear do Irã, a última antes do dia 24.
O manuseamento de sanções econômicas, políticas e militares no âmbito da chamada comunidade internacional é uma das práticas que mais traduz a arbitrariedade e a mentalidade ditatorial que reinam na ordem mundial.
Por José Goulão*, em Jornalistas sem Fronteiras
Na tentativa de impedir que o Senado estadunidense aprove novas sanções contra o Irã, a Casa Branca divulgou informações importantes, nesta quinta-feira (16), relativas ao acordo alcançado entre o Grupo 5+1 e a República Islâmica, sobre o seu programa nuclear. A discussão sobre a imposição de um novo pacote de medidas coercivas deste tipo tem sido contínua nos Estados Unidos.
Embora ainda não tenham resultado em acordo, os diálogos entre o Irã e o Grupo 5+1 (França, Estados Unidos, Reino Unido, China e Rússia mais a Alemanha) têm trazido avanços diplomáticos importantes, sobretudo através do posicionamento persa favorável às negociações. Neste domingo (10), assim, um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA anunciou que o Congresso deve reduzir as sanções impostas ao Irã desde 1979.
O presidente da República Islâmica do Irã, Hassan Rohani, disse que o país pode contemplar um acordo mutuamente benéfico com as potências mundiais sobre o seu programa nuclear, mas que o tempo é limitado para que se alcance tal acordo. O presidente deu declarações à televisão estatal enquanto se prepara para viajar a Nova York, no final deste mês, para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas.
O presidente da República Islâmica do Irã, Hassan Rohani, disse que o país pode contemplar um acordo mutuamente benéfico com as potências mundiais sobre o seu programa nuclear, mas que o tempo é limitado para que se alcance tal acordo. O presidente deu declarações à televisão estatal enquanto se prepara para viajar a Nova York, no final deste mês, para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas.
O presidente da República Islâmica do Irã Hassan Rouhani disse, nesta terça-feira (10), que o Irã não abrirá mão de qualquer parte do seu programa nuclear, de acordo com a agência iraniana Mehr. O presidente também disse que o seu país não desistirá do seu direito à tecnologia nuclear, que afirmou estar “completa”.
A eleição do novo presidente iraniano, Hassan Rouhani, é “uma prova da boa vontade aos países ocidentais” para encontrar soluções dialogadas sobre o caso nuclear persa, mas é preciso ter em conta que país não mudará os seus objetivos, disse o Líder da Revolução Islâmica do Irã para Assuntos Internacionais, Ali Akbar Velayati, nesta segunda-feira (19), em entrevista à agência de notícias estadunidense Associated Press (AP).