Dias atrás, em 4 de setembro, para ser mais preciso, se cumpriu 48 anos do triunfo de Salvador Allende nas eleições presidenciais do Chile de 1970. Com o passar dos anos se comprova, com dor, que sua figura não colheu a valorização que merece, mesmo dentro de alguns setores da esquerda, dentro e fora do Chile.
Por Atílio Borón*
O presidente socialista Salvador Allende foi destituído do poder em 11 de setembro de 1973, por meio de um golpe de Estado executado por militares.
Isabel Allende é senadora e presidenta do Partido Socialista do Chile. Filha do ex-presidente do país, Salvador Allende, morto no golpe de Estado de Augusto Pinochet em 1973, ela anunciou no último sábado (10) a intenção de concorrer à presidência da República.
O modelo econômico implantado após o golpe de Estado no Chile, que derrubou ao presidente socialista Salvador Allende em 11 de setembro de 1973, afeta a população chilena até os dias de hoje.
Por María Julia Giménez*, no Brasil De Fato
O Chile homenageou neste domingo (11) o presidente Salvador Allende, vítima de um golpe de Estado há 43 anos comandado pelo general Augusto Pinochet. Na cerimônia, os chilenos pediram justiça contra os atos cometidos na ditadura. A principal manifestação aconteceu no Palácio de La Moneda, sede do governo que à época foi bombardeada pela Força Aérea.
O ano é 2016, mas se depender dos parlamentares da direita do Chile, o sistema político pode voltar a ser o mesmo do ditador Augusto Pinochet (1973-1990). Isso porque os legisladores propuseram a criação de uma lei cujo objetivo é multar em aproximadamente US$ 316 ou prender qualquer pessoal que “enalteça” o governo de Salvador Allende (1970-1973).
Por Mariana Serafini
Há um ano foi um livro, agora é um documentário cinematográfico, realizado para que prevaleça a lembrança e as memórias ao redor de Salvador Allende, o homem que "deixou batendo um pulso histórico". Com essa frase, a revista Ponto Final resumia parte de suas reflexões a respeito do presidente da Unidade Popular, deposto por um atroz golpe de estado em 11 de setembro de 1973 liderado por Augusto Pinochet.
Por Fausto Triana, na agência Prensa Latina
Em 11 de setembro de 1973, há exatos 42 anos, o presidente do Chile Salvador Allende fez seu último discurso, transmitido ao povo pelo rádio. Com o palácio presidencial de La Moneda cercado por tropas do Exército, ele descartou a possibilidade de renunciar. Minutos depois do discurso, o palácio foi bombardeado e invadido pelos soldados golpistas. Fiel a seu juramento, Allende preferiu morrer no La Moneda a trair a confiança do povo.
Depois de diversos adiamentos, o filme Allende En Su Laberinto, do cineasta Miguel Littin, chegou aos cinemas chilenos. A obra relata as últimas sete horas de vida do presidente Salvador Allende (1970-1973), durante o golpe de Estado e o bombardeio ao Palácio de La Moneda, no dia 11 de setembro de 1973.
Por Victor Farinelli*, no Opera Mundi
No boletim de noticias da Rádio Vermelho desta quinta-feira (11) confira o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff durante comício em Belém, no Pará, diante de 30 mil pessoas. O programa também destaca o 11 de setembro que é marcado por luto e tensão no Chile, pesquisa aponta crescimento de Dilma, brasileira conquista medalha histórica para o país no Mundial de Luta Olímpica e Programa de Solidariedade Olímpica do COI beneficiará 15 atletas do Brasil.
O Chile amanhece nesta quinta-feira (11) em um misto de luto e tensões com as atividades que marcam o 41º aniversário do golpe que banhou o país em sangue e criou um ambiente repleto de atos violentos e terroristas.
O Departamento de Estado americano anunciou nesta sexta-feira (23) a publicação do Volume 21 de sua enorme coleção sobre Relações Exteriores, compilando quase 400 documentos relativos ao Chile durante o governo do falecido socialista Salvador Allende.