O IBGE divulgou nesta quinta (28) a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), onde aparece que os negros ainda ganham 40,8% a menos que os brancos. “O racismo brasileiro é impressionante. Mesmo com cotas nas universidades e com reconhecida elevação no grau de conhecimento e aperfeiçoamento profissional, os negros não conseguem ganhos salariais”, diz Mônica Custódio, secretária de Promoção da Igualdade Racial da CTB.
Os dados sobre mercado formal divulgados nesta quinta (21) mostram queda de rendimento maior entre trabalhadores com mais escolaridade. Em 2015, o salário médio de admissão (já descontada a inflação) caiu 4,55% entre empregados com ensino superior completo e 4,69% entre os que tinham ensino superior incompleto.
O fórum permanente para acompanhar a atualização do valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica reuniu-se nesta terça (24) pela primeira vez, após ter sido anunciado em junho. O fórum é formado por secretários estaduais e municipais de educação por representantes dos trabalhadores e do Ministério da Educação (MEC). Esse grupo deverá negociar parâmetros para o próximos reajustes do piso dos professores e discutir a carreira dos docentes.
A diferença entre os salários de homens e mulheres com mesma formação acadêmica no Brasil é das maiores do mundo. É o que aponta o relatório “Education at a Glance 2015”, desenvolvido pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado nesta terça (24). O estudo analisou dados de 46 países.
A participação dos negros no mercado de trabalho aumentou entre 2013 e 2014, nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo. Mas o rendimento médio dessa parcela da população, embora tenha melhorado, ainda é expressivamente inferior ao dos não negros. Esta é a faceta visível da tão dissimulada discriminação racial do Brasil.
Apesar da crise, no primeiro semestre deste ano, 69% das negociações analisadas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (SAS-Dieese) conquistaram aumentos reais. Os reajustes acima da inflação se concentraram na faixa de até 1% de ganho real, de acordo com os dados divulgados hoje (27) pela entidade, na capital paulista.
A Câmara aprovou em primeiro turno, nesta quinta-feira (6), o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que vincula o salário da Advocacia-Geral da União (AGU), da carreira de delegado da Polícia Federal, das carreiras de delegado de Polícia Civil dos estados e do Distrito Federal e dos procuradores municipais a 90,25% do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Resultados divulgados pelo Dieese mostram que a média dos aumentos salariais foi de 1,39%, superior ao observado em 2013, quando ficou em 1,22%, e um dos três melhores resultados da série histórica do levantamento.
Por Clemente Ganz Lúcio*, públicado no Brasil Debate
O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (29) a Medida Provisória 661, que aumenta o limite de descontos autorizado pelo trabalhador, na folha de pagamentos, para incluir despesas com cartão de crédito. Pelas regras atuais, os trabalhadores podem autorizar o desconto de empréstimos, financiamentos ou arrendamento mercantil até o limite de 30%. Com as novas regras, o limite foi aumentado para 40%, mas o acréscimo só poderá ser usado para despesas com cartão de crédito.
Ao abrirem o menu de um restaurante em São Paulo, os clientes tiveram uma surpresa: todos os pratos e bebidas estavam 30% mais caros para os homens. A ação fez parte de uma campanha intitulada “The Unfair Menu” (Menu Injusto, em tradução livre para o português), que buscou chamar a atenção para a desigualdade nos salários de homens e mulheres.
Em 2014, aumentou o número de negociações salariais que conseguiu ganhos reais para os trabalhadores. Segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (19) pelo Dieese, 91,5% dos acordos firmados entre patrões e trabalhadores garantiu reajuste acima da inflação.
A semana começa com a escrita de um importante capítulo na luta dos professores do município por melhores salários. Nesta segunda-feira (09/02), a Comissão Conjunta de Legislação e Orçamento da Câmara Municipal de Fortaleza se reuniu para encaminhar ao Plenário o Projeto de Lei que concede reajuste salarial aos profissionais do magistério.