Salário mínimo de R$ 580 e mais recursos para a saúde nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. É o que solicita o deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), através de emendas apresentadas ao parecer preliminar da Lei Orçamentária Anual (LOA). Por meio das emendas, Chico Lopes defende um maior reajuste para o mínimo em 2011, além de procurar reverter uma distorção no repasse dos recursos para a atenção em média e alta complexidade, pelo Sistema Único de Saúde.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, reagiu nesta quinta-feira (11) à tentativa golpista da oposição de elevar o salário mínimo para R$ 600. Enquanto PSDB e DEM formalizaram uma proposta irresponsável, as centrais sindicais — legítimas defensoras dos trabalhadores — reconhecem os limites do Orçamento e lutam por um piso de R$ 580.
Membro da Comissão Mista do Orçamento, o deputado federal Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) apresentou emenda à Lei Orçamentária em discussão na Câmara para aumento do salário mínimo de R$ 580 reais a partir de janeiro de 2011.
Membro da Comissão Mista do Orçamento, o deputado Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) apresentou emenda à Lei Orçamentária em discussão na Câmara para aumento do salário mínimo de R$580 reais a partir de janeiro de 2011. A proposta é defendida por centrais sindicais como CTB e Força Sindical e será negociada com a presidente eleita Dilma Rousseff. A proposta foi defendida pela líder do Partido na Câmara, deputada Vanessa Grazziotin (AM), em discurso no Plenário nesta terça-feira (9).
Nesta terça-feira (09/11), representantes das centrais sindicais se reúnem com a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), para discutir sobre o reajuste do salário mínimo, das aposentadorias e dos benefícios das pensões. A proposta dos representantes dos trabalhadores é de R$ 580. E a expectativa, segundo o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Bahia – CTB-BA, Adilson Araújo, é de que seja acatada pelo Governo.
Chegaria a ser cômico, se não fosse ridícula, a articulação do núcleo serrista para tentar criar um problema para o Governo Dilma Rousseff, com a apresentação da proposta de elevação do salário mínimo para R$ 600.
Por Brizola Neto, no blog Tijolaço
Em parecer entregue nesta sexta-feira (5) no Congresso, o relator da proposta de Orçamento para 2011, senador Gim Argello (PTB-DF), mantém a previsão do Executivo de que o salário mínimo para o ano que vem será de R$ 538,15. No entanto, informa que qualquer novo valor será negociado ainda neste mês com o governo e com a presidente eleita, Dilma Rousseff.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse nesta quinta-feia (4) que o salário mínimo deverá ser reajustado em 2011 para um valor entre R$ 560 e R$ 570. “Dificilmente ficará menos do que isso”, afirmou após participar de uma homenagem ao ex-presidente Getúlio Vargas, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados do Estado de São Paulo.
Finalizado o segundo turno das eleições, Executivo e Legislativo agora se voltam para a discussão em torno do salário mínimo que irá vigorar a partir de 2011. O debate parte de proposta do relator do Orçamento, senador Gim Argello (PTB-DF), no valor de R$ 540, arredondando o que fora proposto pelo governo, de R$ 538,15. Mas as centrais sindicais lutam para que tal valor atinja os R$ 580.
No retorno dos trabalhos legislativos, o deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA) defendeu nesta quarta (3) que a Câmara dos Deputados priorize a votação do novo salário mínimo para entrar em vigor em janeiro de 2011. Segundo ele, é preciso dar continuidade a política de aumentos reais e a reposição das perdas inflacionárias.
As centrais sindicais – que apoiaram, majoritariamente, a eleição de Dilma Rousseff para a Presidência – já se prepararam para apresentar suas reivindicações à sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na quinta-feira (4), os representantes dos trabalhadores entregam pauta unificada ao relator do Orçamento para 2011, Gim Argello (PTB-DF).
Ao anunciar o volume recorde de vagas de trabalho geradas com carteira assinada de janeiro a setembro deste ano, em entrevista coletiva, nesta terça-feira (19), em Brasília o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, criticou a promessa do candidato tucano à Presidência da República, José Serra de aumentar para R$600 o salário mínimo. “As pessoas prometem aquilo que não podem fazer, deveriam fazer revisão de suas promessas", afirmou.