O aumento para 10,75% contraria a tendência global de queda de juros, como a recente redução promovida pelo Banco Central dos Estados Unidos.
O economista Wellington Duarte diz que a política monetária conservadora se choca com políticas de desenvolvimento, ao travar o investimento e aumentar o endividamento público.
Economista Diogo Santos, da UFMG, aponta, ainda, que país deve gastar dinheiro com o que é mais importante: o desenvolvimento e o combate à desigualdade socioeconômica
Às voltas com uma tentativa de investir mais em entrevistas à imprensa para levar sua mensagem à população, Lula tem insistido no tema
Presidente afirma que escolherá alguém “responsável” para não precisar dar palpite sobre juros. Atual comando do BC defende altas taxas de juros
“Quanto mais a gente pagar de juros, menos temos dinheiro para investir. Eu não vejo o mercado falar das pessoas que necessitam do Estado”, disse Lula.
Ao que tudo indica, houve um conluio. Para agradar ao mercado, os quatro nomes indicados por Lula votaram, sim, a favor da austeridade, e não do País.
O presidente também argumentou que o comportamento do Banco Central (BC) é a única “coisa desajustada” no Brasil no momento. Copom inicia discussões sobre juros nessa terça (18)
CartaCapital mostra possível conflito de interesses no caso de o presidente do BC ter parte de seus fundos aplicada em títulos da dívida pública, remunerados pela Selic
A reunião que é interpretada pelo mercado como um fortalecimento das relações institucionais entre o Governo e o Banco Central, em meio a mudanças na política econômica, representa mais um passo de recuo de Campos Neto.
Por um ano, o Copom do BC manteve o índice em 13,75%, levando o Brasil à liderança entre os países com as maiores taxas reais de juros
Ministro também salientou que resolução do problema exige cautela para que comércio não seja afetado. Hoje, juros do rotativo está em torno de 15% ao mês e 437,3% ao ano