Nesta segunda-feira (25) completam-se 186 anos da revolução que sacudiu Salvador na madrugada do último dia do mês sagrado do Ramadan de 1835, dirigida por negros escravizados de origem Haussá, Fulani, Yorubá, Aio Quija e Nagô, chamados de Malês, devido ao fato de que, em ioruba, muçulmano é Imalê e que ficou conhecida na historiografia brasileira como a Revolta dos Malês.
Na noite de 24 de janeiro de 1835, um sábado, um heróico evento ligado à luta pela liberdade aconteceu, em Salvador (BA)- foi o maior levante urbano registrado na longa história da luta escrava no Brasil: aquele que ficou conhecido como a revolta dos Malês. Entre 1804 e 1844 houve série de levantes escravos em Salvador e seu recôncavo – e a revolta de 1835 foi o maior e mais organizado entre eles.
Por José Carlos Ruy*
Sábado (19/8), às 10h30, a Jornada do Patrimônio 2017 promove um debate que recupera a história da praça Luiza Mahin, na Vila Brasilândia, em São Paulo. O palestrante será André Cintra.
O Arquivo Público do Estado da Bahia, localizado na Baixa de Quintas, em Salvador, promove, nesta segunda-feira (25/01), dia em que se comemora a Revolta dos Malês, palestra com o historiador, professor e escritor João José Reis. Com o tema “A Revolta dos Malês: fontes e interpretações”, Reis trará à tona argumentos que abordam aspectos históricos e memórias da rebelião que ocorreu em 1835, na capital baiana. A palestra é aberta ao público e terá início às 15h.