Nos últimos dias, a imprensa internacional tem discutido a liderança do Brasil na região, com conceitos e expressões que denotam ignorância das nossas motivações e do contexto político em que estamos inseridos. É hora de provar que os céticos de lá e de cá estão errados e de não decepcionar aqueles que, como o grande escritor sul-africano, viram na nossa região o “ponto brilhante” em um cenário mundial pouco animador.
Por Celso Amorim*
Em uma iniciativa das fundações Maurício Grabois (PCdoB) e Perseu Abramo (PT), será realizado entre os dias 30 de junho e 2 de julho no Rio de Janeiro o seminário internacional “Governos de esquerda e progressistas na América Latina e no Caribe: balanço e perspectivas”. O evento ocorrerá no campus da ilha do Fundão, da UFRJ.
A visita do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a Brasília, nesta terça-feira (10/5), é observada como sendo o momento de reafirmação da parceria comercial e política. A avaliação foi feita pelo assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, professor Marco Aurélio Garcia, em entrevista ao Blog do Planalto, à Agência Brasil e à NBRTV.
O governo de Dilma Rousseff está para divulgar, via Itamaraty, uma nota pedindo o cessar dos ataques contra a Líbia. Na nota, o governo vai argumentar que, conforme já previra na votação do Conselho de Segurança da ONU, a intervenção militar do Ocidente está tendo um efeito contrário ao que foi alegado: em vez de proteger os civis líbios, passou a ser instrumento para atingi-los e também matá-los.
As relações entre o Brasil e os EUA começaram antes mesmo da Independência, e sempre foram marcadas pelo esforço norte-americano de impor seus interesses. Ao iniciar por Brasília seu giro sul-americano, o presidente Barack Obama se defronta com uma realidade marcada pela independência e autonomia da diplomacia brasileira
por José Carlos Ruy
O ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, revela que acreditava que os Estados Unidos aceitariam o acordo costurado por Brasil e Turquia em relação ao programa nuclear do Irã. Ele confessa, no entanto, não ter sentido frustração quando a negociação foi rejeitada por Washington.
O apoio de Obama à candidatura da Índia por um assento permanente do Conselho de Segurança foi um importante passo. Nós, no Brasil, concordamos com esta posição de Obama, pois temos uma relação muito estreita com a Índia. Em suas propostas em relação à Índia, os Estados Unidos são motivados por sua rivalidade com a China, os seus interesses na Ásia, no Afeganistão e assim por diante. Mas como você poderia justificar a Índia no Conselho de Segurança e não o Brasil?
por Celso Amorim
Os movimentos sociais brasileiros consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, persona non grata no Brasil e repudiam a sua presença no país. Durante sua primeira visita ao Brasil, Obama fará um discurso na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, no próximo domingo (20). O evento terá início a partir das 11h30. O discurso do presidente americano será traduzido.
O atual Alto Representante do Mercosul, Samuel Pinheiro Guimarães, ex-ministro do governo Lula, explica a posição brasileira frente à hegemonia norte-americana e a raiz dos esforços pela integração sul-americana. "Nossos verdadeiros aliados são nossos vizinhos, daqui e de ultramar, com os quais nosso destino político e econômico está definitivamente entrelaçado, e nossos semelhantes, os grandes Estados da periferia", diz Guimarães. O artigo é de Martín Granovsky.
O Ministério das Relações Exteriores divulgou, nesta sexta-feira (4), nota à imprensa sobre posicionamento do governo brasileiro diante da situação de ebulição social nos países árabes.
O governo brasileiro adotou posição cautelosa em relação ao conflito na Líbia. Segundo o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena, o Brasil "apoiará todas as iniciativas definidas pelas Nações Unidas". A declaração foi feita hoje ao final do dia.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, parece incomodado com as comparações com o ex-chanceler Celso Amorim – para o bem ou para o mal. Acha cedo para lhe exigirem um desempenho equivalente a quem ficou no cargo por oito anos, tampouco aceita a ideia de que fará uma política externa idêntica à do antecessor.
por Cynara Menezes, em CartaCapital