Sob pressão de parlamentares, de representações diplomáticas e até da ONU, a Presidência da República se viu obrigada a negar, publicamente, a participação do governo Jair Bolsonaro na criminosa ação de golpistas na embaixada da Venezuela em Brasília. Segundo o Planalto, Bolsonaro não apoiou o que admite ser uma “invasão” à embaixada. Em nota, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), responsável pela segurança presidencial, classificou o episódio de “fatos desagradáveis”.
Uma mensagem nas redes sociais por parte de Eduardo Bolsonaro, insinuando um apoio à invasão ilegal da embaixada da Venezuela em Brasília, causa pânico e indignação numa ampla parcela do Itamaraty. O motivo: o Brasil ainda tem uma embaixada e um consulado operando normalmente em Caracas e, caso haja uma chancela do governo brasileiro ao ato em Brasília, a segurança dos diplomatas do país no exterior poderia estar comprometida, conforme reporta o colunista do UOL Jamil Chade.
O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, responsabilizou o governo Jair Bolsonaro pela criminosa invasão da embaixada da Venezuela em Brasília, efetuada à força na manhã desta quarta-feira (13). Segundo Arreaza, o Brasil desrespeitou acordos internacionais dos quais é signatário, como a Convenção de Viena.
Protagonista de uma das fases mais ativas da diplomacia brasileira, o ex-embaixador e ex-ministro Celso Amorim conta como o Brasil conseguiu furar o bloqueio e se transformar em um importante ator no cenário global
O governo da Venezuela rechaçou nesta sexta-feira (19) a farsa midiática da direita em torno da viagem realizada por senadores brasileiros. A posição do governo venezuelano além de desmascarar os senadores direitistas liderados por Aécio Neves, faz cair por terra a moção aprovada pela Câmara dos Deputados brasileira.
O vice-presidente executivo da Venezuela, Jorge Arreaza, destacou, nesta terça-feira (20), as ações que serão realizadas com o Brasil para promover planos binacionais para o desenvolvimento industrial.
A proposta deste pequeno artigo é apresentar uma visão bastante resumida das relações comerciais atuais entre o Brasil e a Venezuela. Aos interessados em aprofundar esta análise, sugerimos outro trabalho de nossa autoria, denominado “Os desdobramentos da entrada da Venezuela no Mercosul”, publicado em 2012.
Por Luciano Wexell Severo, especial para o Portal Vermelho
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, iniciará, nesta segunda-feira (6), uma viagem internacional de três dias por Brasil, Argentina e Uruguai.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, viaja nesta sexta-feira (8) para Caracas, na Venezuela, onde passa o sábado (9). É a primeira visita de Patriota ao país desde a internação do presidente Hugo Chávez em Havana (Cuba) para tratamento de combate ao câncer. Patriota tem reuniões com o novo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías José Jaua Milano.
O chanceler Antonio Patriota visitará Caracas, capital da Venezuela, no próximo sábado (9), onde participará de reuniões com o presidente em exercício do país, Nicolás Maduro, e o ministro das Relações Exteriores, Elias Jaua.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota encontra-se, nesta quinta-feira (1º), em Caracas, com Nicolás Maduro, o vice-presidente e ministro das Relações Exteriores da Venezuela, para uma conversa sobre o bloco regional e também sobre parcerias para a cooperação bilateral principalmente na área comercial
“Ditador”, “caudilho” e “populista” são alguns dos adjetivos utilizados por parte da mídia venezuelana para desqualificar o presidente venezuelano Hugo Chávez. Mas, após vencer três eleições presidenciais e enfrentar 12 pleitos – entre referendos e eleições municipais – é correto afirmar que existe algum tipo de ditadura comandada por Chávez?